Nova York

Fed: dirigente incentiva uso de ferramenta de liquidez para apoiar política monetária

O Fed de Nova York planeja combinar suas operações de SRF realizadas à tarde com uma nova janela matinal

Cidade de Nova York
Cidade de Nova York / Foto: Pixabay

Um importante dirigente do Fed (Federal Reserve) de Nova York, responsável pela implementação da política monetária, incentivou o uso da SRF (Standing Repo Facility), uma ferramenta de liquidez que, até o momento, teve pouca utilização.

Roberto Perli, que administra a System Open Market Account do banco central, declarou nesta quinta-feira (22): “Incentivo nossas contrapartes a usarem o SRF quando fizer sentido econômico — a facilidade existe para apoiar a implementação eficaz da política monetária e o funcionamento suave do mercado.” Segundo o Investing, ele acrescentou que seria do interesse de todos se o SRF funcionasse conforme o planejado.

Criada em 2021, a SRF oferece liquidez imediata a empresas elegíveis, em troca de títulos do Tesouro, com o objetivo de evitar escassez inesperada de liquidez que poderia ser difícil para o banco central conter rapidamente. No entanto, com os mercados operando em ambiente de liquidez abundante, a ferramenta tem sido amplamente ignorada — com exceção de um breve período de volatilidade no fim do terceiro trimestre do ano passado.

Fed de Nova York e a Liquidez

Perli destacou que o Fed de Nova York planeja combinar suas operações de SRF realizadas à tarde com uma nova janela matinal. “Em um futuro não muito distante”, afirmou, “o Fed de Nova York começará a implementar operações matinais diárias de SRF que também serão liquidadas pela manhã.” Segundo ele, a medida será um passo importante para melhorar a eficácia da ferramenta e poderá ajudar a reduzir o tamanho do balanço do Fed.

Perli é responsável por implementar a política monetária do banco central, incluindo o gerenciamento da meta da taxa de juros de curto prazo e da carteira de ativos — composta por dinheiro e títulos. De acordo com o dirigente, a contração do balanço do Fed, que já se desfez de pouco mais de US$ 2 trilhões em títulos do Tesouro e hipotecários, deverá continuar.