Confirma revisão

Inflação: CPI da zona do euro desacelera a 1,9% em maio

Na comparação mensal, o CPI do bloco ficou estável em maio, como já havia sido previsto

Zona do Euro: inflação supera expectativa e atinge novo recorde
Zona do Euro / Foto: Freepik

A taxa anual de inflação ao consumidor, medida pelo CPI, da zona do euro desacelerou para 1,9% em maio, ante 2,2% em abril. A revisão foi divulgada nesta quarta-feira (18) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

O resultado de maio confirmou a projeção preliminar, mas veio abaixo da expectativa de analistas ouvidos pela FactSet, que previam uma taxa de 2%.

Na comparação mensal, o CPI do bloco ficou estável em maio, como já havia sido previsto.

O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e alimentos, teve acréscimo de 2,3% em maio, na comparação anual, desacelerando frente ao avanço de 2,7% em abril. Segundo o InfoMoney, na comparação mensal, o núcleo do CPI também ficou estável em maio.

EUA: inflação de maio fica abaixo das projeções e anima mercado

inflação dos EUA, medida pelo CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês), ficou praticamente estável em maio, na comparação com o mês anterior. O dado veio ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (11) pelo Departamento do Trabalho do país.

O CPI avançou 2,4% em maio na comparação anual, uma leve alta em relação aos 2,3% registrados em abril.

Na variação mensal, o índice foi de 0,1%, ante 0,2% no mês anterior.

O resultado veio abaixo do esperado: o mercado projetava uma inflação de 2,5% na comparação anual e de 0,2% na mensal.

A meta de inflação do país é de 2% ao ano. Embora o indicador ainda esteja acima desse patamar, ele permanece abaixo de 3% desde julho de 2024. Segundo Metropoles, a alta da taxa de juros tem sido o principal instrumento do Federal Reserve (Fed) para conter os preços.

Mercado se anima com dados dos EUA

O mercado recebeu os números como positivos, com a percepção de que o Fed não teria mais justificativas para adiar o início do ciclo de cortes na taxa de juros.

Vale lembrar que, na próxima quarta-feira (18), ocorre a reunião da autoridade monetária norte-americana para definir os rumos da política monetária do país. “É extremamente importante esse dado ter vindo para baixo, especialmente para quem pressiona, como o Trump, para que as taxas comecem a cair”, comentou Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos.

Já na avaliação da ASA Investments, os efeitos das tarifas aplicadas recentemente ainda não aparecem nos dados de inflação. “O Fed continua em compasso de espera, mantendo os juros parados diante das incertezas, não só em relação à inflação, mas também sobre a atividade econômica”, avaliou a instituição.