Em março, o IPC (índice de preços ao consumidor) da zona do euro registrou uma variação anual de 2,4%, mostrando uma desaceleração em comparação aos 2,6% observados em fevereiro.
No mesmo período do ano anterior, em março de 2023, o IPC estava em 6,9%, conforme divulgado pela Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia, nesta quarta-feira (17).
Esses números estão alinhados com as expectativas dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.
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O núcleo do IPC, que exclui itens mais voláteis como alimentos, energia e tabaco, apresentou uma variação anual de 2,9% em março, também desacelerando em relação aos 3,1% registrados no mês anterior.
Em termos mensais, o IPC de março teve um aumento de 0,8%, em linha com as expectativas, em comparação com o aumento de 0,6% observado em fevereiro. Já o núcleo do IPC aumentou 1,1% em março, em comparação com o aumento de 0,7% registrado em fevereiro.
A Eurostat destacou que, em março, as maiores contribuições para o aumento anual do IPC foram provenientes dos serviços (+1,76 ponto percentual), seguidos por alimentos, álcool e tabaco (+0,53 pp), bens industriais não-energéticos (+0,30 pp) e energia (-0,16 pp).
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A economia da zona do euro estabilizou-se no último trimestre de 2023, evitando a recessão prevista, apesar da fragilidade de seu principal membro e antigo propulsor de crescimento, a Alemanha.
Os dados preliminares da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, indicam que o Produto Interno Bruto (PIB), que monitora a atividade econômica no bloco, permaneceu inalterado entre outubro e dezembro em comparação com o trimestre anterior.
Algumas projeções econômicas sugeriam uma contração de 0,1%. Se o PIB tivesse diminuído nesse patamar, a economia teria atendido aos critérios de recessão técnica, após uma contração de 0,1% no terceiro trimestre de 2023. Em relação ao último trimestre de 2022, houve um aumento de 0,1%, em linha com as expectativas.
