Argentina

Milei apresentará ao Congresso o Orçamento de 2025 com déficit zero

Milei vai mostrar a linha mestra de receitas e despesas da Argentina na Câmara dos Deputados, no horário nobre das 21 horas do próximo domingo

Javier Milei
Presidente argentino Javier Milei / Foto: Divulgação

Mesmo em um cenário em que os poderes Executivo e Legislativo da Argentina estão em confronto, o presidente Javier Milei escolheu o Congresso para apresentar o Orçamento de 2025, que, de acordo com a autoridade, “marcará um antes e um depois na história econômica argentina”.

Milei vai mostrar a linha mestra de receitas e despesas da Argentina na Câmara dos Deputados, no horário nobre das 21 horas do próximo domingo (15).

Em sua conta oficial na plataforma X (do bilionário Elon Musk), que funciona normalmente no país, o presidente destacou que o Orçamento será apresentado sob a regra de déficit zero, o que será “um marco histórico”.

Como não será uma sessão oficial do parlamento argentino, segundo o “InfoMoney”, ainda não se sabe os nomes dos deputados que serão convidados para a apresentação do presidente.

Milei vetará reforma previdenciária aprovada pelo Senado

O presidente argentino Javier Milei vetará uma reforma previdenciária aprovada pelo Congresso Nacional, movimento que provavelmente aumentará a crise entre o líder e a oposição.

O Senado concordou, de forma esmagadora, em aumentar as pensões de acordo com a inflação de três dígitos do país, o que pode colocar em risco o rigoroso ajuste fiscal promovido por Milei.

Em comunicado publicado nas redes sociais, o gabinete de Milei disse que o projeto de reforma previdenciária aprovada tem como único objetivo “destruir o programa econômico do governo”.

A nota descreve o projeto de lei como “irresponsável, ilegal e inconstitucional” por estabelecer “gastos exerbitantes”. Ainda de acordo com a declaração, “o presidente prometeu aos argentinos que manteria um superávit fiscal a todo custo, e ele o fará”.

Milei assumiu o cargo em dezembro com medidas rigorosas de austeridade, intituladas “plano motosserra”, como parte de uma tentativa de combater a alta inflação em meio ao aumento da pobreza que agora atinge metade da população argentina.