O Morgan Stanley e o Deutsche Bank apostam que o Fed (Federal Reserve) faça cortes nas taxas de juros dos EUA em todas as últimas três reuniões do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) que restam para 2025
As corretoras disseram, em notas separadas, nesta sexta-feira (12) que esperam que o Fed faça um corte de 25 pontos-base nas taxas em cada uma das reuniões em setembro, outubro e dezembro. Anteriormente, as instituições previam um corte de 25 pontos-base em setembro e dezembro.
De acordo com a Reuters, via Investing.com, espera-se que o banco central dos EUA inicie um novo ciclo de flexibilização na reunião de política monetária que será realizada na próxima semana. Caso isso ocorra, será o primeiro corte desde os 25 pontos-base na taxa em dezembro de 24.
Em agosto, Jerome Powell, presidente do Fed, apontou que um corte na taxa era possível na reuniã de política monetária dos dias 16 e 17 de setembro, citando os crescentes riscos do mercado de trabalho, mas alertando que a inflação continua sendo uma ameaça.
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O Morgan Stanley afirmou que as condições de mercado dão ao Fed espaço para avança com mais rapidez em direção a uma postura politica neutra. Segundo eles, o Fed deve realizar quatro cortes consecutivos, começando na semana que vem e indo até janeiro de 2026, com mais dois corte projetados para abril e julho do próximo ano.
“Embora atualmente não tenhamos cortes adicionais nas taxas em nossa previsão para o próximo ano, dado que nossas previsões de inflação e mercado de trabalho são inconsistentes com taxas abaixo do neutro, os riscos estão distorcidos em direção a mais reduções em 2026”, disse Matthew Luzzetti, economista-chefe dos EUA no Deutsche Bank.
Os operadores estimam uma chance de 95% de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na próxima semana, diz a ferramenta CME FedWatch, com uma pequena chance de 5% de um corte maior, de 50 pontos-base.
O baixo desempenho trabalhista dos EUA em agosto, o Standart Chartered foi a única corretora que previu um corte de 50 pontos-base na taxa de juros pelo Fed neste mês, divergindo do consenso mais amplo.
