O PCE (índice de preços ao consumidor) dos Estados Unidos subiu 0,3% em junho, segundo dados divulgados pelo BEA (Bureau of Economic Analysis) nesta quinta-feira (31). No acumulado de 12 meses, o indicador avançou para 2,6%, acima da meta de 2% perseguida pelo Fed (Federal Reserve).
Excluindo os componentes mais voláteis, como alimentos e energia, o núcleo da inflação também registrou alta de 0,3% em junho. No acumulado de 12 meses, o núcleo atingiu 2,8%, conforme informações do MoneyTimes.
O resultado mensal veio em linha com as expectativas do mercado, que projetavam uma alta de 0,3%. Já no recorte anual, a previsão era um avanço de 2,5%, segundo projeções do Investing.
O dado de junho sucede uma alta de 0,1% no PCE de maio e de 2,3% em 12 meses. No caso do núcleo, os avanços registrados no mês anterior foram de 0,2% na base mensal e 2,7% na base anual.
Relembre: pressão inflacionária, medida pelo PCE, cede e taxa anual dos EUA é de 2,3%
A inflação nos EUA mostrou sinais de alívio em março, com o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) — indicador preferido do Federal Reserve — sugerindo uma redução nas pressões inflacionárias, o que pode abrir caminho para uma política monetária mais branda nos próximos meses.
O PCE avançou 2,3% na comparação anual, abaixo dos 2,7% revisados de fevereiro, indicando uma desaceleração no ritmo de alta dos preços. Na base mensal, o índice ficou estável, revertendo o crescimento de 0,4% observado no mês anterior.
A versão do PCE que exclui itens voláteis como alimentos e energia, conhecida como núcleo da inflação, também apontou para uma dinâmica mais contida: alta de 2,6% no acumulado de 12 meses, frente aos 2,8% do mês anterior. Em relação a fevereiro, a variação mensal também foi nula, recuando após um avanço revisado de 0,5%.