O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, enfrenta críticas do governo dos Estados Unidos. Porém, grandes empresas de tecnologia e o setor financeiro defendem a ferramenta que tem revolucionou o mercado.
Pix ganha apoio das Big Techs e do setor financeiro
Após as críticas dos EUA “O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação aos serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a, tirar vantagem dos serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, empresas como Apple, Meta, Google, Expedia e Visa defenderam o Pix.
Além disso, elas reafirmaram seu compromisso com o “Pix para todos”, destacando que o sistema deve continuar gratuito. O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou esse consenso e reforçou a importância da inclusão.
Adicionalmente, a AWS e a Dell elogiaram o Pix. Cleber Morais, diretor da AWS no Brasil, afirmou que é uma tecnologia disruptiva que traz inovação com regulamentação eficaz. A Dell ressaltou que o sistema financeiro brasileiro figura entre os mais avançados do mundo, graças ao Pix.
Mecanismo amplia acessibilidade e transforma o setor financeiro brasileiro
O governo sempre buscou manter o Pix como uma ferramenta simples e acessível para todos. Após a crise no monitoramento, o Executivo publicou uma medida provisória para reforçar a gratuidade da ferramenta. O ministro Haddad explicou que ela não compete com empresas privadas, mas substitui o papel moeda.
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Além disso, o Pix elimina intermediários nas transações e reduz custos. As grandes empresas norte-americanas que lucram com cartões e transferências digitais o veem como concorrente, pois permite pagamentos diretos e instantâneos.
Exemplo global e referência em inovação financeira
O sistema financeiro brasileiro ganhou reconhecimento internacional, em grande parte graças ao Pix. Luis Gonçalves, da Dell América Latina, destacou que a ferramenta democratizou o fluxo de capital no país. André Daré, da Núclea, afirmou que o Pix tornou o Brasil referência mundial em transferências digitais.
Além disso, a fintech NAVA afirmou que o país vive uma revolução silenciosa em tecnologia bancária, com o Pix como protagonista. Emanuela Ramos, da NAVA, reforçou que o Brasil pode exportar soluções e liderar a inclusão digital globalmente.
Banco Central defende o Pix e rebate críticas dos EUA
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, refutou as críticas dos Estados Unidos, classificando-as como falsas narrativas. Ele destacou que o Pix ampliou o acesso bancário no Brasil e não prejudicou o crescimento dos cartões de crédito e débito.
Por fim, Galípolo salientou que é uma inovação benéfica em todos os níveis da sociedade, apesar das versões distorcidas do debate.
