O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anuncia uma nova rodada de tarifas comerciais que afetará diversos países e setores estratégicos. Com foco especial em semicondutores, medicamentos e cobre, Trump reforça seu compromisso com a proteção da indústria americana com o “tarifaço”.
Trump lidera nova fase de tarifas comerciais
Trump divulgará nesta quarta-feira (9) uma lista inicial com pelo menos sete países que enfrentarão o novo tarifaço. Além disso, ele planeja anunciar outros países ao longo do dia. Ele compartilha essas decisões em sua rede social, Truth Social, e envia cartas formais a líderes estrangeiros.
Até agora, Trump aplicou tarifas a 14 países, mas agora amplia a lista, reforçando sua postura protecionista. Assim, ele busca fortalecer a indústria nacional.
Medicamentos terão tarifas de até 200%
Trump planeja taxar medicamentos importados com tarifas que podem chegar a 200%. No entanto, ele oferece um prazo entre um e um ano e meio para que as empresas farmacêuticas se adaptem. Caso contrário, as tarifas entrarão em vigor.
Ele afirma claramente: “Se precisarem trazer os medicamentos para dentro do país, eles sofrerão tarifas muito altas.” Dessa forma, Trump incentiva a produção nacional e reduz a dependência externa.
Cobre sofrerá tarifaço de 50%
Além disso, Trump impõe uma tarifa de 50% sobre o cobre importado. O cobre desempenha papel fundamental em tecnologias limpas, como painéis solares, turbinas eólicas, redes elétricas e baterias para veículos elétricos. Também é essencial para avanços em inteligência artificial.
Portanto, essa medida visa proteger setores estratégicos e garantir a autonomia tecnológica.
Tarifas pressionam cadeias globais e mercados
Com essa nova fase de tarifas, as cadeias globais de suprimentos enfrentarão pressões maiores. Investidores e governos monitoram atentamente os possíveis impactos, porque medidas protecionistas podem provocar retaliações e aumentar a volatilidade.
Apesar das críticas, Trump mantém que essas ações fortalecem a indústria americana e garantem maior segurança econômica.