Mesmo tom

Trump faz primeiro discurso após atentato em comício

"Foi exatamente uma semana atrás hoje, quase na mesma hora", disse Trump. "Algo muito especial aconteceu".

Ataque a Trump no último sábado
Donald Trump / Foto: Agência Brasil

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, acompanhado por seu recém-escolhido companheiro de chapa, J.D. Vance, participou do seu primeiro comício após o atentado sofrido no último sábado (13).

Em seu discurso no comício, Trump expressou gratidão pelo “extraordinário derramamento de amor e apoio”. Ele está tentando se reeleger.

“Foi exatamente uma semana atrás hoje, quase na mesma hora”, disse Trump, de acordo com o “Valor”. “Algo muito especial aconteceu”.

O discurso em Michigan foi parecido com a longa fala do ex-presidente para encerrar a Convenção do Partido Republicano, com o candidato exaltando a política de imigração de seu governo e questionando o histórico da economia durante o governo de Joe Biden.

A participação de Trump em Michigan, seu primeiro evento após se tornar oficialmente o candidato republicano, destacou a importância dos Estados do ‘Muro Azul’ do Meio-Oeste na eleição. Michigan, Wisconsin e Pensilvânia são alguns dos estados decisivos que podem determinar o resultado e geralmente são considerados os estados-pêndulo onde as vantagens de Trump sobre Biden são mais acirradas.

“Efeito Trump”: vitória republicana seria uma ameaça ao Brasil?

A última semana foi marcada pelo quadro político dos EUA, repercutindo o atentado sofrido pelo candidato republicado, Donald Trump. Economistas consultados pelo BP Money analisaram como fica o cenário das eleições, com impactos também no mercado de capitais e câmbio brasileiro, que podem operar mais instáveis.

As apostas em uma possível vitória de Trump se fortaleceram após o ocorrido, quando um homem atirou no político durante um comício e acertou sua orelha de raspão. Antes disso, especialistas já indicavam que Joe Biden, presidente dos EUA, está mais fraco que o republicano, sobretudo por sua desenvoltura considerada ruim no primeiro debate entre os dois. 

Em um possível retorno de Trump à Casa Branca, o mercado brasileiro pode ser afetado de forma “radical”, com dólar mais valorizado sobre as moedas emergentes, pela tendência do governo trumpista a promover o desenvolvimento da economia norte-americana, afirmou Alex Andrade, CEO da Swiss Capital. 

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