O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (13) que as tarifas comerciais continuam rendendo lucros expressivos ao país. “Nosso país está fazendo muito dinheiro com as tarifas”, declarou o republicano.
Com isso, ele reafirmou sua estratégia de utilizar barreiras comerciais como ferramenta de negociação internacional.
Durante entrevista na Base Aérea Andrews, em Maryland, Trump explicou que mantém negociações com a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul. Segundo ele, os sul-coreanos querem concluir rapidamente um novo acordo.
Além disso, o presidente ressaltou que pretende aplicar uma tarifa de 30% sobre produtos europeus, a partir de 1º de agosto, caso não haja avanço nas conversas.
Instrumento de pressão e renegociação
A administração Trump aposta nas tarifas como mecanismo para equilibrar a balança comercial e fortalecer a indústria nacional. Por isso, os Estados Unidos seguem endurecendo o tom nas negociações com aliados.
Conforme explicou o presidente, o país busca acordos mais justos, capazes de beneficiar trabalhadores e empresas americanas.
Apesar das críticas internacionais, Trump mantém o foco em proteger o mercado interno. Enquanto negocia, ele sinaliza que não hesitará em impor novas tarifas, caso necessário. Essa postura tem provocado reações distintas entre os parceiros, mas também forçado avanços nas mesas de negociação.
Tarifaço divide opiniões, mas impulsionam indústria e arrecadação
Embora parte da comunidade internacional veja riscos na política tarifária americana, Trump destaca seus resultados. Segundo ele, os ganhos compensam eventuais tensões diplomáticas. Ainda assim, especialistas alertam para os possíveis impactos em cadeias globais de produção e no comércio multilateral.
No entanto, o governo americano considera que os benefícios superam os custos. Dessa forma, continuará apostando nas tarifas como elemento-chave de sua política externa e econômica.
Tarifaço seguirá no centro do debate comercial global
Ao apostar em tarifas como instrumento de negociação, Trump fortalece sua posição nas relações internacionais. Enquanto isso, parceiros comerciais correm contra o tempo para evitar novas sanções. Nesse cenário, as próximas semanas serão decisivas para definir o rumo das negociações com União Europeia, Japão e Coreia do Sul.