O presidente dos EUA, Donald Trump confirmou nesta terça-feira (2) que solicitará que Suprema Corte se pronuncie rapidamente após um tribunal federal determinar, na sexta-feira (29) que ele não tinha poder de instaurar a maior parte das tarifas aplicadas a outros países.
Vamos levar à Suprema Corte, acreditamos que amanhã [quarta-feira], porque precisamos de uma decisão rápida”, disse Trump a jornalistas. Ele acrescentou que pedirá uma “decisão expedita” e advertiu que, “se as tarifas forem eliminadas”, os Estados Unidos poderiam “acabar sendo um país do Terceiro Mundo”. Informações via Exame.
Tribunal dos EUA derruba tarifas de Donald Trump, diz jornal
O U.S. Court of Appeals for the Federal Circuit, um Tribunal Federal dos EUA, derrubou na noite desta sexta-feira (29) as tarifas mais emblemáticas do governo de Donald Trump.
De acordo com o Wall Street Journal, via Money Times, a tarifa-base de 10%, as mais altas sobre países considerados “maus parceiros” – como é o caso do Brasil – e o conjunto adicional de tarifas sobre Canadá, China e México estão entre as “caídas”
Segundo o jornal norte-americano, os juízes consideraram que o presidente foi “longe demais ao usar poderes de emergência”. O placar no tribunal foi de sete a quatro. A decisão do tribunal confirma a decisão de uma instância inferior.
Em maio, um colegiado de três juízes do Tribunal de Comércio Internacional decidiu pela anulação das tarifas. A medida, porém, foi suspensa durante o recurso apresentado pelo governo ao Circuito Federal, onde o processo foi analisado pelos 11 magistrados ativos da corte de apelações.
Segundo informações do CNBC, é quase certo que Trump apelará na Suprema Corte. O tribunal de apelações suspendeu os efeitos do veredito até 14 de outubro, justamente para dar tempo à administração Trump de solicitar que a Suprema Corte analise o caso.
Exportações de café para os EUA caíram 55%, diz Cecafé
As exportações de café para os EUA recuaram 55,24% no mês de agosto de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado, dizem dados parciais do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). No comparativo médio dos últimos cinco anos para o mesmo mês, a queda foi de 54,88%.