O presidente Donald Trump voltou ao centro das atenções com uma nova proposta: cobrar US$ 1 mil para agilizar o visto de turistas estrangeiros.
A medida, que visa acelerar entrevistas em consulados americanos, promete gerar impacto direto no setor de turismo.
No entanto, especialistas jurídicos e representantes do setor alertam para possíveis ilegalidades e prejuízos à imagem internacional do país.
Trump busca acelerar processo de visto com cobrança extra
Hoje, o valor padrão do visto americano de turismo é de R$ 1 mil.
Com a proposta de Trump, quem pagar uma taxa adicional poderá agendar a entrevista consular com mais rapidez.
De acordo com um memorando interno obtido pela Reuters, o novo sistema pode entrar em vigor ainda em dezembro de 2025.
Além de reduzir o tempo de espera, a iniciativa tenta mostrar eficiência.
No entanto, ela pode favorecer apenas quem tem maior poder aquisitivo.
Especialistas apontam risco jurídico na proposta de Trump
Apesar do objetivo declarado, advogados do Departamento de Estado alertam, no entanto, para riscos legais.
Segundo eles, a cobrança de uma taxa além do custo real do serviço pode, além disso, contrariar decisões da Suprema Corte.
Por fim, o documento interno destaca ainda que a medida pode ser barrada pelo Escritório de Orçamento da Casa Branca ou, alternativamente, contestada na Justiça
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O setor de turismo reagiu com cautela.
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A valorização do dólar e políticas como a proposta de Trump sobre vistos podem acelerar esse movimento.
Em 2023, o país emitiu 10,4 milhões de vistos para não imigrantes — 5,9 milhões foram para turismo.
Trump também defende cidadania para quem investir US$ 5 milhões
Paralelamente, Trump sugeriu criar um “cartão dourado”.
O documento ofereceria cidadania americana a quem investir US$ 5 milhões.
A proposta amplia o foco nas elites e reforça o vínculo entre dinheiro e acesso ao país.
Visto pode se tornar privilégio sob nova proposta
Apesar da promessa de agilidade, a ideia de Trump sobre o visto desperta mais críticas do que apoio.
A cobrança extra levanta dúvidas legais, amplia desigualdades e pode afastar turistas.
Nos próximos meses, o debate deve se intensificar, tanto no setor jurídico quanto político.
