Faltando um mês para sua posse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, já está provocando turbulências significativas na política internacional. Como apurou o jornal valor econômico.
Suas ameaças de impor tarifas comerciais influenciaram diretamente a recente crise no gabinete canadense, colocando o primeiro-ministro Justin Trudeau em uma posição delicada. Na Europa, o temor de novas tarifas enfraqueceu ainda mais governos já instáveis, como os da Alemanha e da França.
No Canadá, as ameaças de Trump de impor tarifas sobre produtos como aço e alumínio contribuíram para uma crise política que resultou na renúncia de ministros-chave do governo Trudeau. Essa situação deixou o primeiro-ministro em uma posição vulnerável, com sua liderança sendo questionada tanto internamente quanto no cenário internacional.
Na Europa, a possibilidade de novas tarifas dos EUA sobre produtos europeus aumentou a pressão sobre governos já fragilizados. Na Alemanha, o governo do chanceler Olaf Scholz enfrenta desafios significativos, com a recente queda de sua coalizão governamental, criando um vácuo de liderança no continente. Na França, o presidente Emmanuel Macron lida com turbulências políticas internas que enfraquecem sua posição.
Trump fora da OMS
Além das questões comerciais, Trump também sinalizou a intenção de retirar os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) assim que assumir o mandato. Sua equipe de transição já estaria preparando o cenário para essa saída, alinhando-se às críticas que o republicano fez à organização durante seu primeiro mandato.
Essas ações e declarações de Trump antes mesmo de sua posse indicam que seu próximo mandato poderá trazer mudanças significativas na política internacional, com potencial para redefinir alianças e influenciar a estabilidade de governos ao redor do mundo.
“Estamos na velocidade de Trump e queremos resolver as coisas rápido”, disse Keith Kellogg, general da reserva nomeado por Trump como enviado especial para Ucrânia e Rússia, ao programa de TV “Fox Business”, em 18 de dezembro, enquanto se preparava para sua primeira viagem à região — antes mesmo da posse do presidente eleito. “Ele fez promessas na