Intervenção na China na economia traz respiro ao mercado 

China vai injetar dinheiro na economia para enfrentar nova onda de Covid.

Após a China confinar mais de 40 milhões de habitantes em função de um novo surto de coronavírus, medida imposta graças ao alto número de casos de covid-19  e a piora na estatística desde o início da pandemia, os mercados globais demonstraram temor, uma vez que não esperavam que o país asiatico estivesse com tamanhas restrições.

O avanço da covid-19 na China, que vem intensificando lockdowns, trouxe receio a ponto de a guerra em curso no Leste Europeu perder espaço nos radares. As ações chinesas listadas na bolsa de Xangai, atingiram o menor nível desde junho de 2020, enquanto o FTSE China 50, de Hong Kong, voltou para os níveis de 2008. 

A pandemia aparenta estar longe de terminar. A política de “covid zero” imposta por Pequim aos seus cidadãos não permite pensar que tão logo as medidas de isolamento por lá serão suspensas. Mas, ao contrário das demais grandes economias, os estímulos fiscais e monetários vão rarear. 

Neste cenário, em uma tentativa de acalmar os investidores, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, afirmou que o país vai introduzir “cautelosamente” medidas para suportar a economia local. A notícia de uma possível sinalização de que a China vai injetar dinheiro na economia para enfrentar a nova onda de Covid-19, trouxe um leve suspiro ao mercado. 

“Todas as políticas que tenham impacto significativo sobre os mercados de capital devem ser coordenadas com departamentos de gestão financeira para manter a estabilidade e consistência das expectativas”, afirmou Liu He. 

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