Mesmo com a forte desvalorização do real ao longo de 2024, o investidor institucional doméstico seguia com suas posições líquidas vendidas em dólar (aposta a favor do real) por meio de derivativos. Contudo, dados da B3 (B3SA3) apontam que esse cenário mudou na última segunda-feira (23), quando o investidor local passou a ficar comprado em dólar, no total de US$ 508 mil, pela primeira vez desde o dia 29 de março de 2023 — época da divulgação do arcabouço fiscal.
Após a apresentação das novas regras fiscais em 2023, o investidor local passou a ter uma visão mais otimista em relação ao real. Esse otimismo teve seu ápice entre o fim de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, quando havia uma expectativa de entrada robusta de dólares no Brasil ao longo deste ano, impulsionada por projeções bastante otimistas de agentes do mercado.
A maior posição vendida em dólar pelo investidor local se deu no dia 31 de janeiro de 2024, quando chegou a US$ 17,5 bilhões. Contudo, é comum haver alguma distorção nos dados da B3 no último dia de cada mês devido à liquidação de contratos futuros pelo fechamento da Ptax.
Considerando os dados mais sólidos, que não tenham sido registrados no fim do mês, o pico da posição vendida em dólar pelo investidor local ocorreu em 19 de janeiro de 2024, totalizando US$ 16,3 bilhões.
Desde janeiro, a aposta do investidor brasileiro no real vem caindo gradativamente, à medida que se alastra o mau humor global (sem perspectivas de cortes mais fortes de juros nos EUA) e aumenta a desconfiança em relação ao cenário fiscal brasileiro. Além disso, a forte saída de capital do País também tem impactado o mercado, como apontou o “Valor”.
Quanto e quando a marca é relevante para os investidores?
Em um mercado de inovação cada vez mais saturado e competitivo, a construção de uma marca sólida vai além de uma simples estratégia de marketing. Ela se tornou um diferencial estratégico fundamental, capaz de influenciar diretamente o sucesso de uma startup, especialmente no que diz respeito ao interesse de investidores.
Mas em que momento a marca começa a exercer esse impacto? Qual é a importância real da reputação na tomada de decisões durante as rodadas de investimento? Essas são algumas das questões abordadas na pesquisa que Silas Colombo, fundador e CCO, compartilhou em entrevista ao BP Money.
Silas discute como a força da marca pode moldar o futuro das startups, impactando desde as rodadas iniciais de captação até as negociações mais avançadas. Ele explora ainda como a narrativa de uma marca precisa ser construída de forma estratégica para gerar clareza e coesão, e como investidores, tanto locais quanto internacionais, percebem a relevância de uma comunicação sólida.