Inflação

IPC-Fipe desacelera a 0,17% na primeira quadrissemana de fevereiro

Nesta primeira leitura, um dos sete componentes da pesquisa apresentou queda acentuada: habitação. O setor apresentou baixa de 1,40%

IPC
IPC-Fipe (Foto: Pixabay)

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) do Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) calculou a inflação na cidade de São Paulo (SP) e registrou crescimento de 0,17% para a primeira quadrissemana de fevereiro. O resultado traz uma desaceleração em comparação com uma alta de 0,24% em janeiro.

Nesta primeira leitura, um dos sete componentes da pesquisa apresentou queda acentuada: habitação. O setor apresentou baixa de 1,40% em fevereiro ante déficit de 1,14% em janeiro. Alimentação, saúde e educação também registraram queda.

O crescimento nos dados foi observado em despesas pessoais, transportes e vestuário. O setor de transportes liderou as altas com a marca de 2,55% de crescimento para fevereiro.

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe na primeira quadrissemana de fevereiro:

– Habitação: -1,40%

– Alimentação: 0,01%

– Transportes: 2,55%

– Despesas Pessoais: 0,36%

– Saúde: 0,76%

– Vestuário: 0,56%

– Educação: 3,25%

– Índice Geral: 0,17

IPCA desacelera para 0,16%, com quedas na energia elétrica

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro recuou para 0,16%, menor taxa para o mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994, como divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (11). O índice ficou 0,36 p.p. (ponto percentual) abaixo da taxa de dezembro, de 0,52%

Com isso, o acumulado em 12 meses recuou para 4,56%.

Os preços do subitem energia elétrica residencial recuaram 14,21% e exerceram o impacto negativo mais intenso (-0,55 p.p.) sobre o IPCA de janeiro. Fernando Gonçalves, gerente do IPCA, explica, em nota, que “essa queda foi decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro”.

A energia elétrica residencial integra o grupo da Habitação, que registrou queda de 3,08% com impacto de -0,46 p.p. sobre o IPCA de janeiro.

Transportes e Alimentação ainda em alta

Os preços do grupo Transportes subiram 1,30% e exerceram um impacto de 0,27 p.p. sobre o IPCA de janeiro, por influência das altas em passagens aéreas (10,42%) e ônibus urbano (3,84%).

Já o grupo Alimentação e bebidas teve seu quinto aumento consecutivo (0,96%) e contribuiu com 0,21 p.p. para o índice do mês. Nesse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,07%, influenciado pelas altas da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%).