Inflação em São Paulo

IPC-Fipe desacelera e inflação alcança 1,18% no 1T24

No acumulado de 12 meses, o índice avançou 2,87%, menor do que o esperado

IPC-Fipe de SP
IPC-Fipe de SP / Divulgação

Em março, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (3), pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou um aumento de 0,26%, marcando uma desaceleração em comparação com o aumento de 0,46% observado em fevereiro.

Sendo assim, no primeiro trimestre (1T24), o IPC-Fipe acumulou uma inflação de 1,18%. Nos últimos 12 meses até março, o índice registrou um avanço de 2,87%, o que também ficou aquém das expectativas.

Além disso, este resultado também representa uma desaceleração em relação ao índice de 0,38% registrado na terceira quadrissemana do mês.

O resultado de março ficou aquém da mediana das estimativas das instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que previam um aumento de 0,35%. O resultado ainda ficou no limite inferior das expectativas, que variavam entre 0,26% e 0,37%.

Desempenho do IPC-Fipe

No terceiro mês de 2024, seis dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força, registrando queda ou ampliando a deflação.

Houve variações nos seguintes setores: Habitação (de 0,47% em fevereiro para 0,12% em março), Alimentação (de 1,04% para 0,78%), Transportes (de 0,86% para -0,04%), Saúde (de 0,36% para 0,28%), Vestuário (de -0,29% para -0,38%) e Educação (de 0,00% para -0,04%).

A exceção foi o item Despesas Pessoais, que registrou um avanço de 0,34% em março, após uma queda de 0,53% no mês anterior.

PMI industrial do Brasil cai para 53,6 em março

PMI (índice de gerente de compras) industrial do Brasil em março foi de 53,6, um recuo em relação ao resultado de fevereiro, de 54,1, informou a S&P Global nesta segunda-feira (1).

O número representa o segundo patamar mais alto desde julho de 2022 e indica expansão da atividade, já que se mantém acima de 50,0 há três meses.

De acordo com a pesquisa, a recuperação da demanda tem sido essencial para a melhoria da saúde do setor industrial. O volume de novos pedidos aumentou pelo terceiro mês consecutivo em março, a taxa mais forte em mais de dois anos e meio.