Inflação em São Paulo

IPC-Fipe desacelera para 0,06% com deflação dos alimentos

Entre janeiro e julho, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,93% e, no período de 12 meses até julho, avançou 3,17%

IPC-Fipe
Foto: Agência Brasil

O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor), que mede a inflação na cidade de São Paulo desacelerou para 0,06% em julho, ante variação de 0,26% de junho, segundo dados publicados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) nesta sexta-feira (2).

O resultado de julho veio dentro das estimativas de instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de altas de 0,05% a 0,10%, mas ficou abaixo da mediana, de 0,09%.

Entre janeiro e julho, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,93%. No período de 12 meses até julho, o índice avançou 3,17%, também aquém da mediana das projeções, de 3,20%.

No sétimo mês de 2024, dois dos sete grupos do IPC-Fipe passaram a cair e um subiu em ritmo mais lento: Alimentação (de uma alta de 0,64% em junho para uma queda de 1,12% em julho), Saúde (de +0,72% para +0,59%) e Educação (de +0,03% para -0,13%).

Por outro lado, as demais categorias ganharam força de um mês para o outro: Habitação (de 0,30% em junho para 0,34% em julho), Transportes (de -0,12% para 0,83%), Despesas Pessoais (de -0,01% para 0,35%) e Vestuário (de -0,19% para 0,39%).

IPC-S acelera para 0,54% na última leitura de julho

IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) voltou a acelerar na última semana de julho, indo a 0,54%. Na terceira leitura, o indicador cresceu de 0,30% para 0,34%.

Com o resultado, o ÍPC-S passa a acumular alta de 4,12% nos últimos 12 meses, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (1).

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de variação passou de 2,35% na terceira quadrissemana de julho para 3,48% na última leitura daquele mês.

Nessa classe de despesa, o destaque foi passagem aérea, cujo preço variou 21,20%, ante 13,83% na medição anterior.

Com alta mais marcada entre a terceira e a leitura final de julho, apareceram Transportes (0,67% para 1,09%), Habitação (0,41% para 0,61%) e Despesas Diversas (1,69% para 1,84%). Comunicação mudou de direção (-0,01% para 0,11%) e Vestuário teve leve oscilação (-0,22% para -0,21%).

Nessas classes de despesa, os destaques foram gasolina (1,83% para 2,90%), tarifa de eletricidade residencial (1,45% para 2,24%), serviços bancários (3,03% para 3,14%), mensalidade para TV por assinatura (0,94% para 1,39%) e serviços de confecção (0,00% para 2,29%), respectivamente.


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