Economia

IPC-Fipe desacelera para 0,22% na 2ª quadrissemana de outubro

A taxa representa uma desaceleração em relação à alta de 0,27% verificada na primeira quadrissemana deste mês

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), indicador que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou um aumento de 0,22% na segunda quadrissemana de outubro. 

A taxa representa uma desaceleração em relação à alta de 0,27% verificada na primeira quadrissemana deste mês, conforme os dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira (18).

Na segunda leitura de outubro, foi observado uma redução na força de quatro dos sete componentes do IPC-Fipe, entre eles, Habitação (de 0,53% na primeira quadrissemana para 0,21% na segunda quadrissemana), Transportes (de 0,39% a 0,13%), Despesas Pessoais (de 1,43% a 1,34%) e Vestuário (de 0,23% a 0,13%).

Em contrapartida, houve aceleração de uma quadrissemana para a outra na categoria Saúde (de 0,41% a 0,45%) e deflação mais fraca em Alimentação (de -0,78% a -0,34%).

Os custos de Educação, por sua vez, apresentaram uma alta marginal de 0,03% na segunda estimativa de outubro, repetindo a variação da previsão anterior.

IGP-10 acelera para 0,52% em outubro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou nesta terça-feira (17), uma alta de 0,52% em outubro, ante 0,18% em setembro, segundo os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas

Após esse desempenho, o IGP-10 acumula uma queda de -4,65% no ano e de -4,88% nos últimos 12 meses. Em contraste, no mesmo período de outubro de 2022, o índice havia registrado uma queda de 1% no mês, mas apresentava um aumento de 7,44% ao longo dos 12 meses anteriores.

De acordo com o coordenador dos índices de preços do FGV/Ibre, André Braz, o maior impacto no índice de preços ao produtor neste mês foi atribuído ao aumento significativo de 7,31% no preço do minério de ferro.

“O principal fator que influenciou esse resultado foi o subgrupo de alimentos processados, que registrou uma mudança de -1,29% para 0,66%. O índice referente aos Bens Finais (ex), que não considera os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apresentou uma variação de 0,36% em outubro. No mês anterior, a taxa havia caído 0,51%.sa elevação foi impulsionada pela política de apoio econômico adotada pela China, que é o maior consumidor global desse produto”, ressaltou Braz em nota.