Economia

IPC-S acelera a 0,61% em janeiro, após 0,29% em dezembro

O índice acumula, agora, uma alta de 3,36% nos últimos 12 meses, após registrar 3,55% em todo o ano de 2023

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma aceleração, alcançando 0,61% no encerramento de janeiro, em comparação com a alta de 0,29% registrada em dezembro. Este resultado também supera a leitura da terceira quadrissemana de janeiro, que apontou um aumento de 0,59% no indicador. O IPC-S acumula, agora, uma alta de 3,36% nos últimos 12 meses, após registrar 3,55% em todo o ano de 2023.

A variação mensal do IPC-S ficou ligeiramente abaixo das projeções, registrando 0,61% em janeiro. A mediana das Projeções Broadcast apontava uma alta de 0,63% para o índice, com um intervalo previsto entre 0,60% e 0,69%.

Na última leitura do IPC-S, observou-se que cinco das oito classes de despesas apresentaram aceleração. Os setores que registraram aumento foram Educação, Leitura e Recreação (de 2,11% para 2,59%), Comunicação (de -0,06% para 0,13%), Transportes (de -0,23% para -0,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,24% para 0,30%) e Despesas Diversas (de 0,13% para 0,19%).

O avanço de janeiro refletiu o desempenho positivo em cinco grupos específicos, por cursos formais (5,05% para 6,65%); combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,16% para 0,60%), tarifa de metrô (4,84% para 6,82%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,24% para 0,04%) e cigarros (0,06% para 0,65%).

Em contrapartida, houve um arrefecimento em Alimentação (1,69% para 1,54%); Vestuário (-0,11% para -0,27%) e Habitação (0,16% para 0,10%) puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (12,43% para 10,08%), roupas femininas (-0,36% para -0,48%) e equipamentos eletrônicos (0,37% para -0,18%).

Influências do índice

As maiores influências individuais de alta nesta leitura do IPC-S partiram de curso de ensino fundamental (6,51% para 8,51%); curso de ensino superior (3,75% para 4,92%); batata-inglesa (27,42% para 28,40%); cenoura (33,72% para 45,49%) e banana-prata (15,07% para 13,41%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-1,17% para -2,23%); aluguel residencial (-0,95% para -1,24%); gasolina (-0,81% para -0,66%); tarifa de táxi (-3,26% para -7,50%) e shampoo, condicionador e creme (-3,55% para -2,65%).