Índices de preços

IPC-S acelera para 0,18% na 1ª quadrissemana de abril

Quatro de oito grupos registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação; Alimentação; Saúde e Cuidados Pessoais; e Vestuário

IPC-S acelera
IPC-S / Agência Brasil

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) registrou uma aceleração, passando de 0,10% no final de março para 0,18% na primeira semana de abril.

Com esse resultado, o índice acumula uma alta de 2,60% nos últimos 12 meses, comparado a 2,93% na leitura anterior.

Na última apuração, quatro dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram aumento: Educação, Leitura e Recreação (-2,22% para -1,80%), Alimentação (0,56% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,42%) e Vestuário (-0,03% para 0,09%).

Esses grupos foram influenciados, respectivamente, pelos seguintes itens: passagem aérea (-12,03% para -11,01%), hortaliças e legumes (-0,54% para 2,74%), medicamentos em geral (-0,20% para 0,72%) e roupas femininas (-0,15% para 0,19%).

Desacelaração no IPC-S

Por outro lado, houve uma desaceleração nos grupos Despesas Diversas, Transportes e Habitação. O primeiro passou de 0,42% para 0,20%, influenciado pela queda nos serviços bancários, que diminuíram de 0,74% para 0,34%.

No grupo Transportes, a variação foi de 0,21% para 0,17%, principalmente devido à redução no preço da gasolina, que foi de 0,35% para -0,04%. Já no grupo Habitação, a variação passou de 0,53% para 0,52%, com o aluguel residencial caindo de 2,61% para 2,23%.

O grupo Comunicação manteve sua taxa de variação inalterada em -0,31%, refletindo a estabilidade em relação à última medição.

No entanto, houve uma mudança ascendente nos serviços de streaming, com a taxa subindo de 0,86% para 1,65%. Por outro lado, a mensalidade para TV por assinatura teve uma queda na taxa de variação, passando de 0,23% para 0,01%.

Influências no índice

Os principais fatores que contribuíram para o aumento do IPC-S nesta leitura foram o aluguel residencial, que subiu de 2,61% para 2,23%; o preço do tomate, que passou de 3,19% para 10,31%; a cebola, que registrou uma variação de 17,35% para 14,16%; os planos e seguros de saúde, mantendo-se estáveis em 0,65%; e as tarifas de eletricidade residencial, que aumentaram de 0,35% para 0,60%.

Por outro lado, os principais fatores que contribuíram para a diminuição do IPC-S foram a passagem aérea, que caiu de -12,03% para -11,01%; o preço da batata-inglesa, que passou de -16,51% para -14,36%; o combo de telefonia, internet e TV por assinatura, que registrou uma variação de -0,46% para -0,67%; o contrafilé, que apresentou uma redução de -1,60% para -2,47%; e a cenoura, que teve uma queda de -6,51% para -4,88%.