O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) diminuiu a 0,12% na terceira quadrissemana de janeiro, depois de registrar alta de 0,18% no período anterior. As informações foram disponibilizadas nesta quinta-feira (23), pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Com esse resultado, o índice acumula em 12 meses uma alta de 3,49%.
Nesta leitura, registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior as seguintes classes de despesas: Habitação (-1,46% para -1,78%), Vestuário (0,93% para 0,48%), Alimentação (1,38% para 1,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,06% para 0,04%) e Comunicação (-0,03% para -0,06%).
No entanto, houve crescimento em Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,60%), Transportes (0,45% para 0,55%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,27%), as informações foram apuradas pela agência Estadão Conteúdo .
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S vieram de curso de ensino fundamental (3,18% para 4,95%); curso de ensino superior (2,41% para 3,77%); tomate (14,61% para 21,80%); tarifa de ônibus urbano (2,17% para 3,81%) e café em pó (6,90% para 8,32%).
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Em outro extremo, puxaram o índice para baixo a tarifa de eletricidade residencial (-0,8% para -0,10,47%); passagem aérea (-7,47%¨para -12,09%); aluguel residencial (-0,90% até -1,18%); condomínio residencial (-1,86% para -1,36%) e batata-inglesa (-13,68% a -11,75%).
IPC-S destaca crescimento da inflação de dezembro
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,31% e acumula alta de 3,99% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação de acordo com dados da FGV.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de -0,96%, na terceira quadrissemana de dezembro de 2024 para -0,46% na quarta quadrissemana de dezembro de 2024.
As taxas de variação dos grupos Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Alimentação e Transportes apresentaram acréscimos. No grupo Vestuário, a taxa passou de -0,12% para 0,33%, com destaque para o item roupas masculinas, que aumentou de 0,30% para 1,17%.
