IPC-S - Agência Brasil
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O  IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou alta de 0,14% na quarta quadrissemana de outubro, após alta de 0,19% na leitura anterior, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta segunda-feira (3).

 Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,42% no ano e 3,60% em 12 meses.

De acordo com o FGV IBRE, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram desaceleração. A principal contribuição para a perda de ritmo veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de -0,37% para -0,43%.

Também apresentaram desaceleração os grupos Comunicação (de 0,23% para 0,14%) e alta em Transportes (de 0,32% para 0,33%).

Em contrapartida, Habitação acelerou de 0,03% para 0,23%, refletindo a alta de 0,50%, e Saúde e Cuidados Pessoais avançou de 0,21% para 0,58%. O grupo Despesas Diversas também subiu, passando de 0,45% para 0,50%, influenciado pelo aumento dos preços de perfumes (0,35% para 0,50%) e serviços bancários (0,81% para 0,91%).

O grupo Alimentação, de maior peso no índice, acelerou de 0,05% para 0,08%, com destaque para altas em alguns itens in natura.

Entre os itens com maiores pressões de alta, destacaram-se gasolina (0,35% para 0,50%), e planos e seguros de saúde (0,46% para 0,46%). Já as principais influências negativas vieram da tarifa de eletricidade residencial (-2,01% para -2,83%) e da banana prata (-5,85% para -7,76%).

O resultado indica que a inflação ao consumidor segue em trajetória de estabilidade, com alívio em itens voláteis e avanço moderado em grupos ligados a serviços e habitação.