
A inflação medida pelo IPC-S (índice de preços ao consumidor semanal) referente a segunda quadrissemana de abril cresceu 0,49%. O resultado acumula alta de 4,46% no ano e veio após marcar aceleração de 46% na primeira métrica do mês. As informações foram divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Economia e Estatística) nesta quarta-feira (16).
Seis das oito classes do índice de despesas acumularam alta. A categoria que mais contribuiu para o aumento foi a de Saúde e cuidados pessoais, com variação de 0,67% na última marcação para 0,85% no novo resultado. Transportes repetiu a mesma quantia do último levantamento com 0,32%.
Despesas, habitação e comunicação também contribuíram com aumento nas suas medições, respectivamente 0,44%,0,46% e 0,31%. Educação, leitura e recreação reduziram o ritmo e tiveram queda de -0,79% para -o,69%. Vestuário registrou uma reviravolta, anteriormente com déficit de o,12% agora chegou a 0,25%.
Alimentação ainda registrou alta, mas com recuo de 0,24%, agora com 0,99% de valorização.
IPCA cresce 0,56% em março; alimentos lideram alta
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (11) o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) com alta de 0,56% para o mês de março. Todos os grupos pesquisados tiveram alta no mês. Bebidas e alimentos cresceram 0,47%, maior alta entre os indicadores e impacto de 0,25 p.p (ponto percentual) no índice.
Fernando Golçalves, gerente da pesquisa, afirmou que o clima quente nos primeiros meses do ano levou a uma maturação mais acelerada de alimentos como tomate, uma redução da oferta levou ao aumento do preço do bem.
“Para os ovos, houve aumento por conta do custo do milho, base da ração das aves, além de estarmos no período de quaresma, com maior demanda por essa proteína”, explicou. O resultado marca a maior alta para o mês desde 2003, segundo série histórica.
O grupo de transportes trouxe a segunda maior variação com crescimento de 0,46%, mas apresentou desaceleração com o mês anterior, fevereiro, onde marcou 0,61%.
O agregado especial de serviços teve redução de 0,20% ficando a 0,62% em março ante 0,82% no mês anterior. Os preços monitorados, logo controlados pelo governo, foi observado uma queda de 3,16% para 0,18%.