O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou um aumento marginal, passando de 0,55% no final de fevereiro para 0,56% na primeira semana de março. Isso resulta em um acumulado de alta de 3,40% nos últimos 12 meses, em comparação com 3,59% na última leitura.
Nesta última análise, foi observado que três dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram aceleração: Habitação (0,32% para 0,57%), Transportes (0,87% para 1,00%) e Alimentação (1,06% para 1,07%).
Esses grupos foram impulsionados, respectivamente, pelos seguintes itens: aluguel residencial (de 2,98% para 3,98%); gasolina (de 2,60% para 2,91%); e aves e ovos (de 0,39% para 1,23%).
Por outro lado, registrou-se uma desaceleração nos seguintes grupos: Despesas Diversas (de 2,05% para 1,39%); Educação, Leitura e Recreação (de -1,17% para -1,34%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,46%); Comunicação (de 0,43% para 0,37%); e Vestuário (de 0,34% para 0,17%).
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Essas variações nos grupos foram influenciadas, respectivamente, pelos seguintes fatores: serviços bancários (de 3,51% para 2,30%); passagens aéreas (de -6,51% para -7,71%); artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,95% para 0,49%); mensalidade para internet (de -0,01% para -0,21%); e calçados masculinos (de 0,36% para -0,23%).
IGP-DI cai 0,41% em fevereiro e acumula deflação de 4,04%
Em fevereiro, o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) registrou uma queda de 0,41%, aprofundando a deflação em comparação com o declínio de 0,27% observado em janeiro, como divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (7).
Essa deflação foi mais intensa do que a expectativa do consenso de analistas da LSEG, que esperavam uma variação de -0,30%.
Com esse desempenho, o índice acumula uma queda de -0,67% no ano e de -4,04% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice apresentou uma variação de +0,04% e acumulava um aumento de +1,53% em 12 meses.
