A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), avançou 0,94% em março, ficando 0,04 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa de fevereiro. Em março do ano passado a taxa foi de 0,93%. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O acumulado do IPCA-15 de janeiro a março ficou em 2,54%, ou seja, 2,21% superior ao mesmo período em 2021. Em 12 meses o índice soma 10,79%.
Todos os noves grupos que compõem a pesquisa registraram aumentos. O destaque ficou para o setor de alimentos, que teve a maior variação (1,95%) e grande impacto sobre o indicador (0,40 p.p). Na comparação com o mês anterior, o componente acelerou 1,20%.
Na sequência vêm Saúde e cuidados pessoais, com elevação de 1,30% nos preços, que é seguido de Transportes, que aumentou 0,68%.
Os três grupos, somados, respondem a aproximadamente 75% do impacto total do IPCA-15 de março.
A alta dos preços de alimentos foi influenciada pelo consumo no domicílio, com elevação de 2,51%. Um subitem foi influenciado por fatores climáticos como chuvas no Sudeste e estiagem no Sul.
A partir disso, houve disparada nos preços da cenoura (45,65%), expressivas elevações no tomate (15,46%) e nas frutas (6,34%). O aumento foi sentido por quase todos os produtos.
Em transportes, a maior influência foi a gasolina, que viu seu preço subir 0,83%, sendo o subitem de maior peso no IPCA-15. O aumento se deu por conta do reajuste de 18,77% do combustível pela Petrobras.