O IPCA-15 ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) de abril cresceu 0,43%. Segundo informações publicadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (25), dos nove grupos analisados, alimentação e bebidas tiveram a maior variação positiva com 1,14%.
Apenas o grupo de transportes registrou variação negativa com redução de 0,44%. O resultado do IPCA-15 teve uma desaceleração de 0,21 p.p em relação a março (0,64%).
Em 2025, o IPCA-15 acumula alta de 2,43% e no acumulado de 12 meses o marcador registra crescimento de 5,49%, acima dos 5,26% observado nos últimos 12 meses com relação a março. Em abril de 2024, o IPCA-15 foi de 0,21%.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 18 de março a 14 de abril de 2025 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de fevereiro a 17 de março de 2025 (base).
Outras categorias do IPCA-15
Alimentação e bebidas foi largamente impactado pelas altas no preço do tomate, com 32,67%, café moído com 6,73% e o leite longa vida com aumento de 2,44%. Esses produtos estão caracterizados pelo IBGE como a subcategoria alimentação no domicílio.
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Juntos, Alimentação e saúde responderam por 88% do IPCA-15 com vestuário e educação com tímidos aumentos de 0,76% e 0,06% respectivamente.
A alimentação fora do domicílio acelerou 0,11% no crescimento em relação a março em virtude de pequenos crescimentos no lanche (alta de 1,23%) e refeição que cresceu 0,50%.
No grupo de transportes, contribuíram para a queda a passagem aérea com recuo de 14,38% e os combustíveis, com menor valor de 0,38%. A variação negativa do etanol, gás veicular, óleo diesel e gasolina determinam a baixa.
Nas 11 cidades analisadas pelo índice, Porto Alegre registrou maior variação nos preços e somou 0,88% de alta, puxado pelas contas do tomate e gasolina. O menor resultado ocorreu em Goiânia com diminuição de 0,13%, queda nos preços de etanol e gasolina.
