O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23), registrou avanço de 0,72%, 0,11 ponto percentual abaixo da taxa de 0,83% de junho. Essa foi a maior variação para o mês de julho desde 2004, quando o índice foi de 0,93%.
O índice soma no ano alta de 4,88%. Em 12 meses, o acumulado é de 8,59%, número acima dos 8,13% dos 12 meses anteriores.
Os grupos que mais contribuíram para a alta do índice foram: Habitação (2,14% e 0,33 p.p.), Transportes (1,07% e 0,22 p.p.) e Alimentação e bebidas (0,49% e 0,10 p.p.). O grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (-0,24% e -0,3 p.p.) apresentou queda em relação a junho.
Confira detalhes sobre os grupos que compõem o índice:
Alimentação e Bebidas (0,49% e 0,10 p.p.) – puxado por alimentação no domicílio (0,47%)
Habitação (2,14% e 0,33 p.p.) – influenciado pela alta da energia elétrica (4,79%)
Artigos de Residência (0,81% e 0,03 p.p)
Vestuário (0,58% e 0,22 p.p.)
Transportes (1,07% e 0,22 p.p.) – puxado principalmente pelas passagen áreas (35,64%)
Saúde e Cuidados Pessoais (-0,24% e -0,03 p.p.) – com influência do plano de saúde (-1,36%)
Despesas Pessoais (0,36% e 0,04 p.p.)
Educação (0,12% e 0,01 p.p.)
Comunicação ( -0,04% e 0 p.p.)
O índice mostrou ainda que Brasília apresentou menor resultado (0,38%) impactado pela queda das frutas (-7,43%) e das roupas femininas (-2,92%). A maior variação foi registrada em Curitiba (1,19%), com aumento da energia elétrica (9,41%) e das passagens aéreas (39,92%).