Abaixo do esperado

IPCA-15: prévia da inflação desacelera para 0,39% em junho

No mês anterior, em maio, o índice apresentou um salto de 0,44%

Foto: pixabay
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O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou uma alta de 0,39% nos preços em junho, segundo informou o IBGE (Instituto Brasilero de Geografia e Estatística) na manhã desta quarta-feira (26).

O índice, considerado o medidor oficial da inflação teve sua alta refletida pelo grupo de alimentos e bebidas, que apresentou um avanço de 0,98%, com um impacto de 0,21 ponto percentual (p.p.) no indicador.

Ainda assim, os dados deste mês demonstram redução na elevação dos preços, frente à maio, quando o índice apresentou um salto de 0,44%. 

O peso da alta não foi sutil. Isso por que alguns dos alimentos mais comuns no prato das famílias brasileiras contribuíram para essa alta nos preços. O destaque segue sendo a batata inlgesa, que disparou 24,18%, e leite longa vida, que avançou 8,84%.

Outra alta notória nos mercados e feiras foi o tomate, que saltou e 6,32%, bem como o arroz, com alta de 4,20%.

No acúmulo dos ulitmos 12 meses, a variação do IPCA-15 em maio foi 4,06%, acima dos 3,70% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No que tange as expectativas de especialistas, os dados vieram abaixo do concendo LSEG de analistas, que previam inflação mensal de 0,45% e taxa anualizada de 4,12%.

Grupo de Habitação também sobe no IPCA-15

O grupo de Habitação fica com o patamar da segunda maior alta na prévia da inflação de junho. A alta da taxa de água e esgoto (2,29%) foi influenciada pelos reajustes de 6,94% em São Paulo (5,48%), a partir de 10 de maio, de 9,85% em Brasília (4,60%), a partir de 1º de junho, e de 2,95% em Curitiba (2,86%), a partir de 17 de maio.

A energia elétrica residencial apresento um avanço de 0,79% no mês, que por sua vez sofreu influência dos reajustes tarifários em Salvador, Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.

Veja abaixo a variação dos grupos em maio

GrupoVariação
Alimentação e bebidas0,98%
Habitação0,63%
Artigos de residência-0,01%
Vestuário0,30%
Transportes-0,23%
Saúde e cuidados pessoais0,57%
Despesas pessoais0,25%
Educação0,05%
Comunicação0,18%
Fonte IBGE
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