O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), prévia da inflação oficial do Brasil, teve alta de 0,69% no mês de junho, em comparação com o mês anterior. Na ocasião, o índice registrado foi de 0,59%.
O resultado do IPCA-15 foi levemente superior aos 0,62% esperados pelos especialistas.
O setor de planos de saúde foi o principal para o aumento do indicador, com alta de 2,99% e responsável pelo acréscimo de 0,10% no resultado geral.
A pesquisa foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (24).
O IPCA-E, um dos subitens do IPCA-15 somado no trimestre, foi de 3,04%. Entretanto, entre janeiro e junho deste ano, o indicador teve aumento de 5,65%.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice recuou para 12,04%, número inferior aos 12,20% dos 12 meses imediatamente anteriores.
A divulgação do indicador aconteceu em sequência do CMN (Conselho Monetário Nacional) fixar a meta de 3% para a inflação em 2025.
A decisão da autoridade financeira projetou a primeira alta do índice inflacionário após uma sucessão de cortes feitos pelo BC (Banco Central).
Índice IPCA-15 também mostrou resultados por subgrupos
Os grupos de produtos e serviços tiveram alta no mês de junho, com destaque para o setor de Transportes, que teve alta de 0,84% e desacelerou 1,80% em relação ao mês de maio.
No quesito de variação, o grupo Vestuário registrou a maior diferença entre os índices, com 1,77% em junho e 0,80% em maio.
O grupo de Habitação, responsável pela única queda no mês de maio (3,85% na ocasião), voltou a registrar aumento. O indicador teve alta de 0,66% puxado pela taxa de água e esgoto (4,29%).
Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas ficou na marca dos 0,25%, abaixo da alta de 1,52% no mês de maio.
O resultado do setor do IPCA-15 foi influenciado pela queda no índice dos alimentos para consumo no domicílio, que saíram de 1,71% em maio para 0,08% em junho.