O IPP (Índice de Preços ao Produtor) acelerou para 1,28% em junho ante o mês de maio, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (30), marcando o quinto resultado positivo seguido do indicador.
Com isso, o índice acumula agora altas de 2,58% no ano e de 4,19% em 12 meses. Em junho do ano passado, a variação frente ao mês anterior tinha sido de -2,72%.
Nessa medição, 19 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram crescimento, com destaques para outros produtos químicos (+3,93%); outros equipamentos de transporte (+3,67%); metalurgia (+2,99%); e fumo (+2,83%).
IPP: setor de alimentos foi destaque
O destaque, porém, ficou por conta do setor de alimentos. A atividade foi responsável por 0,36 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,28% da indústria geral.
Outras atividades que também sobressaíram foram outros produtos químicos, com 0,31 p.p. de influência, metalurgia (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (0,08 p.p.).
Entre as grandes categorias econômicas, houve alta de 1,21% a variação de preços dos bens de capital em junho frente a maio; de 1,85% em bens intermediários; e de 0,46% em bens de consumo.
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IPCA-15 de julho desacelera para 0,30%, acima da expectativa
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação brasileira, desacelerou para 0,30% em julho, após registrar taxa de 0,39% em junho, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com isso, nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.
Os dados vieram acima do consenso LSEG de analistas, que previa inflação mensal de 0,23% e taxa anualizada de 4,38%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. Apenas Alimentação e bebidas (-0,44%) e Vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa.
