3ª alta seguida

IPP: preços ao produtor sobem 0,74% em abril

No acumulado do ano, o IPP subiu 0,99%, enquanto no acumulado de 12 meses, o índice continuou negativo em -3,08%

preços ao produtor
Foto: Pixabay

O IPP (Índice de Preços ao Produtor) registrou alta de 0,74% em abril, o terceiro resultado positivo seguido, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nessa terça-feira (28). No acumulado do ano, o IPP subiu 0,99%.

Já no acumulado de 12 meses, o índice continuou negativo em -3,08%. Em abril de 2023, o IPP tinha sido -0,35%.

Das atividades industriais acompanhadas pelo IBGE, as variações mais intensas foram observadas em papel e celulose (3,99%); indústrias extrativas (-3,58%); fumo (2,49%); e farmacêutica (2,10%).

O setor de Alimentos foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação com março. A atividade foi responsável por 0,19 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,74% da indústria geral.

Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram indústrias extrativas, com -0,19 p.p. de influência, papel e celulose, com 0,12 p.p., e refino de petróleo e biocombustíveis, 0,08 p.p..

IPCA-15, prévia da inflação, avança para 0,44% em maio

IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, avançou para 0,44% em maio, ante alta de 0,21% no mês de abril, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nessa terça-feira (28).

Em 12 meses, a variação do IPCA-15 em maio foi de 3,70%, abaixo dos 3,77% nos 12 meses imediatamente anteriores.

O dado de maio veio abaixo da estimativa de analistas, que previam inflação mensal de 0,49% e índice de 3,75% em 12 meses.

gasolina foi o subitem de maior influência no resultado, com incremento de 1,90% e 0,09 ponto percentual (p.p.). O grupo Transportes, no geral, teve ganhos mensais de 0,77%.

Já o grupo de Saúde e cuidados pessoais, outro fator de impacto no índice, registrou alta de 1,07%, puxada pelo incremento nos produtos farmacêuticos (2,06% e 0,07 p.p. de impacto), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.

Além disso, higiene pessoal apresentou aceleração de 0,29% em abril para 0,87% em maio, influenciado, principalmente, pelo perfume (1,98%).

No grupo Alimentação e bebidas (0,26%), a alimentação no domicílio subiu 0,22% em maio. As principais contribuições positivas foram as altas da cebola (16,05%), (15,82%) do café moído (2,78%) e do leite longa vida (1,94%).

No lado das quedas, destacam-se o feijão carioca (-5,36%), as frutas (-1,89%), o arroz (-1,25%) e as carnes (-0,72%).

A alimentação fora do domicílio (0,37%) acelerou em relação ao mês de abril (0,25%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,07% em abril para 0,34% em maio). O lanche (0,47%) teve variação igual à registrada no mês anterior.

No grupo Habitação (0,25%), a alta da taxa de água e esgoto (0,51%) foi influenciada pelos reajustes de 6,94% em São Paulo (1,39%), a partir de 10 de maio, e de 1,95% em Goiânia (1,01%), a partir de 1º de abril.

Os outros resultados positivos em maio vieram de Vestuário (0,66%), Despesas pessoais (0,18%), Comunicação (0,18%) e Educação (0,11%), enquanto Artigos de residência (-0,44%) registrou a única retração no mês.