FIIs

Itaú BBA mantém carteira recomendada para agosto com 12 fundos imobiliários

XPML11, BTLG11 e KNUQ11 estão entre os destaques da seleção, que apresenta dividend yield anualizado de 11,3%

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(Foto: Reprodução/InfoMoney)

O Itaú BBA manteve inalterada sua carteira recomendada de FIIs (Fundos Imobiliários) para agosto, refletindo confiança nas escolhas feitas no mês anterior.

A “Carteira Renda com Imóveis” segue com 12 ativos, distribuídos em diferentes segmentos, como shopping centers, logística, lajes corporativas e ativos financeiros.

O portfólio apresenta dividend yield (DY) anualizado de 11,3%, abaixo da média ponderada do IFIX (12,5%), mas ainda assim 3,84 pontos percentuais acima do rendimento do Tesouro IPCA+ 2035.

Segundo o banco, os critérios de seleção incluem liquidez, qualidade dos portfólios e gestoras com bom histórico de gestão.

Veja os FIIs recomendados pelo Itaú BBA para agosto:

TickerSegmentoPesoDY anualizado
HGRU11Varejo7,50%9,20%
HSML11Shopping Center7,50%9,90%
XPML11Shopping Center7,50%10,80%
BRCO11Logístico7,50%9,50%
BTLG11Logístico7,50%9,50%
KNRI11Híbrido7,50%8,40%
PVBI11Lajes corporativas8,50%8,10%
RBRP11Híbrido6,50%9,40%
KNHF11Multiestratégia10,00%13,20%
KNIP11Ativos Financeiros10,00%11,00%
KNUQ11Ativos Financeiros10,00%17,20%
KNCR11Ativos Financeiros10,00%15,40%

Perspectivas do Itaú BBA para os FIIs

Apesar do cenário de incertezas políticas e riscos fiscais, o Itaú BBA mantém visão positiva para o setor imobiliário no médio e longo prazo.

A instituição recomenda atenção à curva de juros de longo prazo, fator que influencia diretamente o comportamento dos FIIs.

O banco destaca a recuperação nos segmentos de lajes corporativas e galpões logísticos, com queda na vacância e expansão do estoque, fortalecendo a tese de valorização desses ativos.

A preferência segue voltada para FIIs de ativos financeiros de perfil high grade, que vêm entregando retornos acima de 14% ao ano, com baixa inadimplência.

Fundos atrelados à inflação e ao CDI também são considerados peças importantes para uma carteira diversificada, ainda mais diante da Selic a 15% ao ano, nível que deve ser mantido até dezembro, segundo projeções da casa.