A JGP e BB Asset, gestoras do Banco do Brasil (BBAS3), anunciaram em fato relevante nesta segunda-feira (22) a decisão de criar uma nova gestora especializada em fundos ESG. O valor inicial a ser investido na nova casa é de cerca de R$ 500 milhões.
O novo acordo será formado pelos fundos ESG que já estão sob administração da JGP. No mais, as carteiras ESG da BB Asset, que ao total somam aproximadamente R$ 1,2 bilhão, permanecerão no Banco do Brasil. O objetivo da parceria é ampliar a oferta atual de produtos, sobretudo aos investidores estrangeiros.
No planejamento de produtos que o plano pretende lançar estão os segmentos de ações, crédito, private equity e agronegócio. No comunicado não consta detalhes quanto à estrutura de capital, além disso, a empresa ainda precisa de aprovações regulatórias para iniciar as operações.
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O instrumento de dívida conversível em ações criado pelo BB e pelo JGP vai depender de outras condições, como a criação das estruturas de governança da nova empresa. Exemplo disso são os comitês de supervisão. A parceria tem até 23 meses para ser transformada em equity.
Negócio envolvendo JGP e BB Asset foi pensado em 2023
O negócio com a JGP começou a ser pensado no segundo semestre de 2023, quando Denísio Liberato assumiu a presidência do BB Asset. Isso porque fundos soberanos contataram a BB Asset procurando por opções para “descarbonizar o portfólio”, no entanto, naquele momento a gestora não tinha nada a oferecer para atender os investidores.
“A BB Asset tem o compromisso de ser um hub de investimento ESG”, disse Denísio.
A responsável por gerenciar os fundos será a JGP, que vai transferir para a nova gestora sua área de inteligência ESG, cujo chefe é José Pugas. Enquanto isso, Márcio Correia e Alexandre Muller, gestores de ações e crédito da JGP, respectivamente, vão se dividir entre as atuais funções e a empresa com a BB Asset.
