Mercado de trabalho em julho

Jolts: vagas de emprego abertas nos EUA caem para 7,67 mi

Resultado ficou abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava a criação de 8,1 mi de vagas no mês

Jolts EUA
Foto: unsplash

A abertura de postos de trabalho dos setores não-agrícolas nos EUA apresentou um ligeiro recuo entre junho e julho, de 7,910 milhões para 7,673 milhões, de acordo com o relatório Jolts, publicado nesta quarta-feira (4) pelo Departamento do Trabalho do país. Em julho de 2023, tinham sido abertos 8,805 milhões de postos de trabalho.

O resultado ficou abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava a criação de 8,1 milhões de vagas no mês.

Ao longo do mês, as contratações mudaram pouco, em 5,5 milhões, enquanto o total de desligamentos aumentou para 5,4 milhões.

Ainda de acordo com o relatório Jolts, a taxa de vagas de emprego recuou de 4,8% para 4,6% entre junho e julho.

O número de vagas geradas caiu nos setores de assistência médica e social (-187.000); governo estadual e local, excluindo educação (-101.000); e transporte, armazenagem e serviços públicos (-88.000).

As vagas de emprego aumentaram em serviços profissionais e empresariais (+178.000) e no governo federal (+28.000).

Powell: ‘chegou a hora’ de reduzir os juros nos EUA

O presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, disse, em discurso no simpósio econômico de Jackson Hole, nesta sexta-feira (23), que chegou a hora de ajustar a política monetária dos EUA – um indicativo de início nos cortes de juros.

“Chegou a hora de ajustar a política. Minha confiança cresceu de que a inflação está a caminho de 2%”, disse Powell. “Os riscos de alta para a inflação diminuíram e os riscos de baixa para o desemprego aumentaram”, completou.

Powell disse ainda que parece ser improvável que o mercado de trabalho seja uma fonte de pressões inflacionárias elevadas tão cedo. “Não buscamos ou damos as boas-vindas a mais esfriamento nas condições do mercado de trabalho”.

Segundo o presidente do Fed, o momento e o ritmo dos cortes de juros vão depender dos dados, das perspectivas e do balanço de riscos.


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