Tensões geopolíticas e inflação

JP Morgan: cenário global é "perturbador", diz CEO

Segundo Jamie Dimon, apesar de indicadores favoráveis, tensões geopolíticas crescentes e pressões inflacionárias preocupam

Jamie Dimon, CEO do JP Morgan
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan / Foto: reprodução/Youtube

Através de nota, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, disse que, embora muitos indicadores econômicos sigam favoráveis, cenário global é “perturbador” e preocupa.

“Olhando para o futuro, permanecemos atentos a uma série de incertezas. Primeiro, o cenário global é perturbador – guerras terríveis e a violência continuam a causar sofrimento, e as tensões geopolíticas são crescentes”, afirma Dimon.

O CEO do banco disse ainda que o número “de persistentes pressões inflacionárias” tendem a continuar.

“Não sabemos como estes fatores irão se comportar, mas temos que preparar a empresa para uma ampla gama de cenários potenciais para garantir que possamos estar sempre disponível para os clientes”, completou Jamie Dimon.

JP Morgan lucra US$ 13,42 bi no 1T24, alta anual de 6%

No primeiro trimestre de 2024 (1T24), o JPMorgan reportou um lucro líquido de US$ 13,42 bilhões, representando um aumento de 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Este crescimento foi impulsionado pela aquisição do First Republic no ano passado, durante a crise bancária regional.

As ações da JPMorgan encerraram a $195,24. Nos últimos três meses, registraram um avanço de 15,49%, enquanto nos últimos 12 meses o avanço foi de 51,36%.

Por sua vez, a receita aumentou 8%, totalizando US$ 42,55 bilhões, devido ao aumento da receita de juros, impulsionado por taxas mais altas e maiores saldos de empréstimos.