Juros altos não significam melhora rápida, diz bancos da UE

O avanço dos juros não é a panaceia para os bancos europeus.

O avanço dos juros não é a panaceia para os bancos europeus como poderiam pensar alguns, sendo necessária paciência para o setor. Ações de bancos da Europa se saem bem até agora neste ano, com altas de cerca de 6% mesmo diante de queda nos mercados em geral.

Há expectativa por elevações de juros, embora com atraso na zona do euro em comparação com Reino Unido e Estados Unidos.

Com a alta de juros, os bancos tendem a elevar sua receita. Mas isso não é mais tão simples. As medidas de apoio financeiro extraordinárias adotadas em resposta à pandemia precisam ser retiradas, para que os retornos bancários se normalizem.

Em meio à crise de saúde, reguladores bancários europeus estabeleceram regras para garantir o bom funcionamento do “encanamento financeiro”, a fim de garantir que os bancos seguissem emprestando e mantendo colchões saudáveis de capital, com ajustes de taxas interbancárias, corte de exigências de capital e também veto a dividendos e bônus.
 

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