Cliente rotativo

Juros do cartão de crédito vai a 432,3% em julho, diz BC

O rotativo é a linha de crédito pré-aprovada no cartão e também inclui saques realizados na função de crédito por meio do pagamento

Governo quer fim do rotativo e estuda mais ações para baixar juros
Rotativo do cartão de crédito vai baixar/ Agência Brasil

A taxa de juros do cartão de crédito rotativo foi de 428,7% ao ano em junho para 432,3% em julho. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo BC (Banco Central do Brasil).

O rotativo é a linha de crédito pré-aprovada no cartão e também inclui saques realizados na função de crédito por meio do pagamento. Com isso, em caso de inadimplência do cliente, o banco deve parcelar o saldo devedor ou oferecer outra maneira para que a dívida possa ser quitada em condições mais vantajosas num período de 30 dias.

Além disso, conforme determinado pela CMN (Conselho Monetário Nacional), os juros de novas operações no rotativo e no parcelado realizadas a partir de 3 de janeiro de 2024 não poderão superar 100% do montante original da dívida.

Por outro lado, a taxa de juros variou de 182,5% para 178%. Dessa forma, a taxa de juros total do cartão de crédito foi de 85,2% para 82,8% em julho.

Já no cheque especial, a taxa cobrada foi de 127,8%, vindo, de acordo com o “Valor”, de 131,3% em junho.

Startups: falências e juros altos acentuam desafios; o que esperar?

Na semana passada, dados da consultoria Carta caíram como uma bomba no mercado de startups dos EUA: os pedidos de falência cresceram 60% em 2023, colocando em jogo milhões de empregos no país.

O problema, no entanto, está longe de impactar apenas as empresas locais, já que os riscos para a economia como um todo são grandes. Especialistas ouvidos pelo BP Money afirmaram, inclusive, que o cenário atual no país norte-americano pode afetar significamente o ecossistema de startups no Brasil.

Segundo Matheus Martins, advogado especialista em Startups, o aumento de falências pode reduzir a confiança dos investidores, especialmente fundos internacionais, diminuindo o fluxo de capital para as startups brasileiras.

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