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Juros futuros sobem e passam a precificar alta da Selic em julho

Foto: Pixabay

As taxas dos DIs (Depósito Interfinanceiro) emplacaram, nesta segunda-feira (1º), a quinta sessão consecutiva de alta, dando continuidade ao movimento mais recente de elevação de prêmios devido ao risco fiscal, à desancoragem da inflação e aos receios em relação às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A combinação faz a curva de juros passar a precificar o aumento da Selic (taxa básica de juros) em julho.

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Os rendimentos dos Treasuries nos EUA, num cenário em que são elevadas as apostas de que Donald Trump pode vencer a disputa presidencial no país contra o democrata Joe Biden, favoreceram a elevação das taxas futuras de juros no Brasil.

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No fim desta tarde, a taxa do DI para janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo — estava em 10,83%, contra os 10,73% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2026 ficou em 11,76%, equivalente a um crescimento de 21 pontos-base em relação aos 11,547% do ajuste anterior.

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Além disso, entre os contratos mais longos, os avanços foram mais modestos: a taxa de janeiro de 2031 estava em 12,44%, contra os 12,421% anteriores.

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A sessão foi marcada pela volatilidade no mercado de DIs e pela forte pressão de alta das taxas. Por um lado, as taxas eram impulsionadas pelo forte crescimento dos yields dos Treasuries de dez anos. Contudo, segundo o “InfoMoney”, as taxas seguiram traduzindo o mal-estar com a condução da política fiscal pelo governo e com a inflação brasileira.

EUA: BC deve realizar  um único corte de juros em 2024, diz diretor

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O presidente do Fed (Federal Reserve) de Atlanta, Raphael Bostic, declarou que prevê somente um corte de juros em 2024. Mas ele aponta que no próximo ano o Fed deverá cortar os juros pelo menos quatro vezes nos EUA. São previstos cortes de 0,25 p.p (ponto percentual).

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Segundo o diretor, os preços de moradia e de serviços nos EUA têm desacelerado de forma mais lenta que o esperado. “Isso acontece porque o maior fator de custo nos preços dos serviços é geralmente o trabalho, e os salários não tendem a evoluir tão rapidamente como os preços”, declarou em nota pública no site do Fed de Atlanta. As informações são do “Valor”.

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Contudo, a autoridade ponderou que, ultimamente, contatos nas indústrias de serviços têm dito a ele que o poder de compra está reduzindo, o que significa que estão com dificuldades em elevar os preços sem assustar os consumidores.

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