EUA

Kamala: política econômica é vista como mais popular que a de Trump

Quatro das cinco propostas mais populares entre eleitores vieram da campanha da candidata democrata Kamala Harris

Kamala Harris
Foto: Reprodução / X / Kamala Harris

As políticas econômicas da vice-presidente Kamala Harris se mostraram muito mais populares do que os planos do candidato republicano Donald Trump entre os eleitores dos EUA. A informação foi evidenciada nesta segunda-feira (30) por uma nova pesquisa Harris conduzida para o jornal “The Guardian”.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 14 de setembro e apresentou aos consultados uma lista de 12 propostas políticas (seis da campanha de Harris e seis de Trump) sem revelar de quem eram as propostas.

Quatro das cinco propostas mais populares vieram da campanha da candidata democrata. A medida mais popular foi uma proibição federal em relação à manipulação de preços de alimentos e mantimentos. Quase metade (44%) dos entrevistados concordou que isso fortaleceria a economia.

A proposta de controle de preços de Kamala foi elaborada para ajudar a resolver a principal questão econômica dos entrevistados: o custo de vida. Segundo o “Valor”, a maioria dos entrevistados (66%) apontou que o custo de vida era um de seus maiores receios econômicos no momento.

Netflix perde assinantes nos EUA após CEO declarar apoio a Kamala

A taxa de cancelamento de assinaturas da Netflix nos EUA quase triplicou após o CEO Reed Hastings declarar apoio à candidata à presidência Kamala Harris, segundo a Bloomberg.

Hastings, além de apoiar a candidatura de Harris, anunciou também doações milionárias à sua campanha.

Em julho, a taxa de cancelamentos da Netflix atingiu 2,8%, o maior índice desde fevereiro, em parte devido à decisão da empresa de eliminar seu plano básico, que era a versão mais barata e sem anúncios. No entanto, o período de cinco dias após o apoio de Hastings foi incomum, mesmo para o mês.

O CEO da empresa anunciou apoio a Kamala Harris por meio de um post no X (antigo Twitter) em 22 de julho. No dia seguinte, ele revelou ao site The Information que havia doado US$ 7 milhões a um comitê pró-Kamala.

Em resposta, eleitores de Donald Trump começaram a convocar as pessoas a cancelarem o serviço, utilizando a hashtag #CancelNetflix (“Cancele Netflix”).