A BP Money promoveu, na noite desta terça-feira (3), uma live para esclarecer como está o cenário de infraestrutura no Brasil, com os principais Fundos de Investimento em Participações de Infraestrutura (FIP-IE) do mercado. Mediado pelo especialista em renda variável do site, Pedro Queiroz, o encontro contou com a presença de Túlio Machado, gestor do XP Infra II (XPIE11), Ricardo Propheta, gestor do BRZ Infra Portos (BRZP11) e Cynthia Sisconetto, gestora do Vinci Energia (VIGT11).
Na conversa, Cynthia falou sobre a importância dos marcos regulatórios na criação e na estruturação dos FIP-IE, destacando que o mais importante para os fundos foi a isenção tributária. “É muito relevante que pudéssemos abrir o mercado para as pessoas físicas no geral, a importância do setor de infraestrutura para o Brasil é indiscutível. É um produto muito desafiador e importante” .
Dentre os principais benefícios dos FIP-IE, o gestor do BRZ Infra Portos listou principalmente a isenção fiscal, tanto para distribuição como programa de capital. “São destinados para os investidores considerados qualificados e para eles existe uma isenção fiscal, então acaba sendo uma espécie de investimento em equity incentivado, por conta da relevância que existe para difusão de investimento ao longo prazo no país, tanto pela carência que temos no Brasil, em diversos setores, como também para dar acesso a investidores de longo prazo, pessoas físicas.”
Ainda dentro dos benefícios de comprar um FIP-IE, mas focada na geração e transmissão de energia, Túlio Machado explicou que a principal vantagem é o dividendo que também é isento.
Segundo o gestor do XP Infra II, qualquer empresa listada no setor elétrico é diferente. No entanto, o ganho de capital não. “Se você operar a cota de forma correta ele tem isenção do ganho de capital, às pessoas físicas.”
Ainda para Machado, outro ponto também relevante “é que você sabe exatamente a tese que você está comprando.”
Confira o debate através desse link: live BP Money.