O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a demonstrar confiança na economia brasileira. Em mais uma live semanal, nesta terça-feira (1º), o petista provocou o FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmando que o Brasil vai contrariar as projeções do fundo.
“Todas as afirmações do FMI sobre o PIB não vão dar certo. Porque o Brasil vai crescer de forma sólida e confiável”, disse o presidente. “Estou com muita confiança. Quando a gente acredita naquilo que a gente faz, e quando temos ideia bastante firme daquilo que vai acontecer no final. Eu sou um cara otimista”, complementou.
Em maio, o FMI cortou para 0,9% a projeção para o crescimento do Brasil neste ano. Na segunda-feira (31), porém, a instituição projetou um aumento de 2,1% para a economia brasileira em 2023 e de 1,2% em 2024.
Lula ironizou os comentários sobre ele ter sorte na economia. “Tem gente que fala que o Lula tem sorte, que não sei das quantas. Então, gente, se é por causa de sorte, me elejam sempre, porque esse país precisa de sorte”, disse.
Lula reforça promessa de isenção de IR a salários de até R$ 5 mil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou na semana passada a promessa de isentar de Imposto de Renda (IR) trabalhadores com renda de até R$ 5 mil.
“Essas pessoas precisam da figura do Estado. E é para esses que voltamos a governar. A classe média. A classe média baixa. Fazer ela ganhar um pouco mais. Diminuir o pagamento do Imposto de Renda dela, porque, até o final do meu mandato, quem ganha até R$ 5 mil, não vai pagar Imposto de Renda. Escute o que estou falando”, disse Lula em transmissão ao vivo do seu canal oficial no YouTube.
“Não é possível. O cara ganha R$ 5 mil, paga R$ 2 mil de aluguel, gasta R$ 2 mil com comida, e ainda vai pagar Imposto de Renda? Não. Quem tem que pagar Imposto de Renda é quem é rico, quem vive de dividendo, quem sonega. Não é o povo trabalhador”, acrescentou o petista.
Nas eleições de 2022, Lula havia prometido que haveria uma atualização da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física para isentar contribuintes que ganham até R$ 5 mil. Apesar do desejo do presidente, isso é tratado nos bastidores por aliados como missão quase impossível. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já chegou a classificar a medida como “desafiadora”.