O presidente Lula (PT) afirmou, nesta quarta-feira (27), que os EUA serão ultrapassados pelo Brasil, na corrida pela transição energética.
“Dentro da questão energética, a transição de uma energia fóssil para uma energia lima, nesse aspecto é que eu acho que o Brasil se torna a menina dos olhos do mundo e nesse aspecto que o Brasil pode se transformar num país imbatível do ponto de vista de competitividade”, disse Lula após a solenidade de assinatura de contratos de transmissão de energia elétrica no Palácio do Planalto.
“Eu sei que os Estados Unidos estão oferecendo subsídios aos montes Brasil se torna a menina dos olhos do mundo para a questão da transição energética, inclusive tentando convencer empresas brasileiras a ir para lá”, declarou Lula. Apesar disso, de acordo com o presidente, não é possível competir com o Brasil na área.
“Nós já passamos eles no milho, já passamos em soja e já passamos em algodão. Nós vamos passar na questão energética. Porque um país que tem a capacidade de produção de eólica, um país que tem a capacidade de produção de solar, um país que tem a capacidade de produção hídrica, um país que tem a capacidade de produção da biomassa, um país que tem a capacidade de produzir hidrogênio verde, um país que tem o biodiesel, um país que tem etanol, é praticamente impossível a gente ser batido por alguém”, finalizou o presidente da república.
Lula diz que ninguém dará ‘cavalo de pau’ na economia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou na última terça-feira (26) as promessas do governo na área econômica e afirmou que não será dado “cavalo de pau” no setor.
“Aqui, ninguém vai dar cavalo de pau na economia, não vamos inventar. A gente vai fazer o que precisa fazer”, disse Lula, em lançamento de estratégia para Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
O petista pontuou que seu governo irá tratar “todo mundo com muito respeito”, mas ponderou que “as pessoas mais necessitadas e trabalhadores mais pobres terão atenção especial desse governo”.
A fala de Lula ocorreu em meio ao ceticismo de membros do Legislativo, que serão responsáveis em aprovar o Orçamento de 2024, sobre a meta fiscal para o ano que vem do governo de zerar o déficit das contas públicas.
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o deputado Danilo Forte (União-CE) chegou a dizer que o compromisso é “quase impossível”.
Para zerar o déficit, o governo de Lula terá que cortar despesas e/ou aumentar a arrecadação.