Economia

Lula comemora resultado positivo do PIB no 3TRI24

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre, acima das expectativas de 0,8%

Presidente Lula
Presidente Lula / Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,9% no terceiro trimestre, razão que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a comemorar nas redes sociais. 

“Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”, escreveu Lula na rede X (antigo Twitter), junto com uma notícias sobre o avanço acima do esperado pelo mercado.

Além de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, também questionou sobre avaliações de que a economia aquecida exige juros mais altos. Ele defendeu que na formulação da Selic (taxa básica de juros), o BC (Banco Central) ignore a inflação dos alimentos e da energia.

“Em relação à questão da inflação, eu gosto do modelo norte-americano, do Fed, o BC americano, que tem duas missões: uma missão é emprego, estimular a economia; a outra missão é preço, evitar a inflação. Mas ele não leva em consideração dois componentes: alimento e energia”, disse Alckmin em entrevista no Palácio do Planalto. 

“Alimento é muito clima, choveu, não choveu. Então, não adianta aumentar os juros, se não vai chover por causa disso, ou deixar de chover. Então, ele exclui alimentos. Você só prejudica a economia e encarece o custo de capital”, continuou o vice-presidente, segundo o “Valor”.

Alckmin também defendeu que energia, altamente atrelada ao preço do petróleo, é uma questão de “geopolítica mundial, guerra”.

“Não adianta aumentar os juros que não vai baixar o preço do petróleo, de energia. Ele retira desse cálculo energia e alimentos. Aí, sim, você tem uma cesta melhor para avaliar a política monetária para evitar a inflação”, afirmou.

Lula é rejeitado por 51%, diz Paraná Pesquisas

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 46,1% de aprovação e 51% de rejeição, apontou um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (27). Entre os pesquisados, 2,9% não responderam ou não sabem.

Na série histórica do instituto, esta é a primeira vez que a desaprovação é superior à aprovação em percentual acima da margem de erro, de 2,2%. A rejeição aumentou 3% em relação à pesquisa divulgada em julho e a aprovação caiu 1,1%.

Lula tem a maior aprovação entre as mulheres, jovens entre 16 e 24 anos, idosos e pessoas com escolaridade até o ensino fundamental. Por outro lado, homens, pessoas com ensino superior completo e com entre 45 e 59 anos são os que mais desaprovam o presidente.

Entre regiões, a avaliação é mais positiva somente no Nordeste, onde 57,6% aprovam e 39,2% desaprovam o governo. A maior rejeição ao presidente fica no Sul do país, onde Lula tem 60,6% de desaprovação e 36,8% de aprovação.

Sobre a gestão do presidente, 32,6% avaliam como ótima ou boa, 24,2% como regular e 42,3% a consideram ruim ou péssima.

A pesquisa mostra que 30,5% relatam uma piora em sua situação econômica, ante 25,5% em julho. Isto pode explicar a maior rejeição ao governo Lula. Enquanto isso, o número de pessoas que tiveram melhora na situação econômica foi de 23,8%, queda em relação aos 26,8% registrados na última pesquisa.

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