O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta segunda-feira (30), em reunião fechada com empresários mexicanos, que o BC (Banco Central) trabalhe para o “povo brasileiro”. As afirmações ocorreram em uma agenda que contou com a presença do diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, indicado pelo governo para ocupar a presidência da autarquia.
Lula havia solicitado que Galípolo participasse do Fórum Empresarial México-Brasil, da Apex, na Cidade do México. O diretor já estava na cidade, onde participou, na semana passada, de reuniões do BIS (Banco de Compensações Internacionais).
O encontro com os empresários mexicanos aconteceu após a abertura do fórum e durou quase uma hora. Segundo o “Valor”, o presidente da República apresentou o futuro líder do BC brasileiro.
Durante o encontro, Lula mencionou que, quando o presidente do BC era Henrique Meirelles, ele nunca pediu que elevasse ou diminuísse os juros. Galípolo apenas acompanhou o presidente e não fez declarações.
Lula: PIB crescendo 3,5% ‘não é extraordinário’, mas é ‘virtuoso’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta segunda-feira (30), que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deverá crescer 3,5% em 2024, superando as previsões iniciais.
“Precisamos crescer mais que as previsões. Crescemos 2,9% no ano passado, se fosse comerciante diria 3%. Agora todos estão surpresos que pode crescer 3,5%, o que não é extraordinário, mas em função da realidade da economia mundial hoje é virtuoso”, afirmou Lula, durente participação no Foro Empresarial México-Brasil.
O mandatário também destacou as projeções pessimistas, que esperavam um crescimento de apenas 1,2% para a economia brasileira.
“O pessimismo não terminou. Disseram que a economia ia crescer 1,2%”, comentou Lula. Na ocasião, o presidente também enfatizou que, mesmo com as dificuldades globais, o Brasil tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação, segundo o “Brasil 247”.
Lula visitou o México em meio a uma agenda de fortalecimento das relações econômicas entre os dois países.
O Seminário Empresarial teve a participação de cerca de empresários brasileiros e mexicanos, interessados em discutir novas oportunidades de parcerias e negócios.