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Lula diz que Haddad não é 'pavão presunçoso' e comemora PIB

"Ah, o Lula tem sorte. Eu tenho sorte? Não, eu tenho capacidade e vontade de trabalhar. E montei uma equipe extraordinária", disse o petista

23.04.2024 - Café com jornalistas
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva /
 Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (5) que o avanço de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre de 2024 não foi “por sorte”.

Em sua declaração à Rádio Vitória, em Uberlândia (MG), o presidente Lula elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), classificando-o como bem preparado.

“Ah, o Lula tem sorte. Eu tenho sorte? Não, eu tenho capacidade e vontade de trabalhar. E montei uma equipe extraordinária”, disse o petista, de acordo com o “InfoMoney“.

“O Haddad não é um pavão presunçoso. O Haddad é um homem sério, bem formado, comprometido com este país. E ele trabalha sabendo que economia não tem milagre nem mágica. Economia é trabalho”, completou.

Lula diz que pediu a Zema que parasse de ‘falar mal’ do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sai em defesa de que o governo federal mantenha uma relação “civilizada” com os governadores da oposição.

Parceiros

Lula está em viagem oficial em Minas Gerais, e afirmou que mantém uma relação cordial com o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), aliado declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O atual governador de Minas Gerais é cotado um dos possíveis candidatos à eleição presidencial de 2026. Zema está em seu segundo mandato como governador e não poderá disputar a reeleição ao cargo.

Enquanto isso, as expectativas são de que Lula deve se candidatar novamente ao Planalto.

“O governo passado só conversava com quem ele [Bolsonaro] gostava. Ele passou 4 anos sem receber 90% dos governadores em Brasília. Quando visitava um estado de que ele não gostava, não comunicava o governador e fazia as coisas sozinho”, criticou Lula, em entrevista à “Rádio Vitoriosa”.

“Eu tive relação com o Aécio [Neves, ex-governador de Minas e hoje deputado federal], que era oposição a mim, da forma mais civilizada possível”, prosseguiu Lula.