
O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira (19) que percebe sinais de um possível corte na taxa básica de juros nos próximos meses. Ainda assim, reforçou que não fará qualquer tipo de pressão sobre o Banco Central.
“Da mesma forma que a gente sente cheiro de chuva, estou sentindo um cheiro de que logo a taxa de juros vai começar a baixar”, disse Lula, durante entrevista coletiva em Brasília.
Apesar da expectativa, o presidente destacou a autonomia do Banco Central. Segundo ele, a decisão cabe exclusivamente ao presidente da instituição, Gabriel Galípolo.
Lula afirmou que respeita o mandato do BC e que não pretende interferir nas decisões de política monetária. “Jamais farei pressão para que o Galípolo tome a atitude que tiver que tomar”, declarou.
O presidente avaliou ainda que um eventual corte nos juros traria impactos positivos para a economia. Entre os efeitos citados estão estímulos à indústria, ao emprego, à renda e ao crescimento do país.
“Se isso acontecer, será bom para o Brasil, para a indústria, para o desemprego e para o salário”, concluiu.
Lula mantém liderança mas Michelle surge como única Bolsonaro competitiva
A nova pesquisa eleitoral da Futura Inteligência confirma dois movimentos centrais na disputa de 2026.
De acordo com o levantamento, Lula (PT) segue na liderança dos cenários testados, enquanto Michelle Bolsonaro aparece como a única integrante da família Bolsonaro com competitividade real. Os dados estão no relatório de novembro de dois mil e vinte e cinco.
Nos cenários de primeiro turno, Lula aparece à frente da maioria dos candidatos testados. O desempenho é consistente especialmente entre eleitores do Nordeste e de renda mais baixa, segundo os cruzamentos do estudo.
Mesmo em cenários mais competitivos, Lula preserva posição de destaque, apoiado por base fiel e distribuição geográfica de votos que se mantém estável ao longo da série histórica.