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Lula: “é preciso fazer alguma coisa” em relação à alta do dólar

Lula

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (2), que “é preciso fazer alguma coisa” em relação à alta do dólar frente ao real.

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Lula, porém, não deu detalhes sobre o que deve ser feito, segundo ele, “porque senão estarei alertando meus adversários”.

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O presidente disse ainda que há um ataque especulativo ao real e que voltará a Brasília na quarta-feira (3) para discutir o que fazer em relação à alta da moeda norte-americana.

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Na véspera, o dólar à vista ultrapassou a barreira dos R$ 5,65 e encerrou a sessão no maior valor em dois anos e meio. O real, por sua vez, teve o pior desempenho global no 1º semestre de 2024, com queda de 13,17%.

 Haddad atribui alta do dólar a ‘ruídos’ 

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No dia em que o dólar atingiu R$ 5,65, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a recente valorização da moeda americana é influenciada, entre outros fatores, pela comunicação do governo. 

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“Apesar da desvalorização ter acontecido no mundo todo, de uma maneira geral, aqui aconteceu uma coisa que foi maior do que nos nossos pares. Atribuí isso a muitos ruídos. Eu já falei isso no Conselhão, precisamos comunicar melhor os resultados econômicos que o País está atingindo”, afirmou na última segunda-feira (1º) a jornalistas.

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Segundo Haddad, a taxa de câmbio deve se estabilizar à medida que as decisões sobre os gastos do governo forem finalizadas. “Acredito que haverá uma acomodação, pois quando esse processo se concluir, a tendência é que a alta do dólar se reverta”, explicou. 

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Quando questionado sobre a possibilidade de intervenção no câmbio, Haddad destacou que essa responsabilidade cabe ao Banco Central, e não à Fazenda.

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“Eles lá é que sabem quando e como fazer, é um assunto que cabe a eles decidir. Sempre é possível (intervir no câmbio), porque está na governança do Banco Central agir quando necessário. Se vai ser necessário ou não, compete à diretoria do BC julgar”, declarou.

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