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Lula: “quem quer o BC autônomo é o mercado”

Lula

Presidente Lula (Foto: Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez novas declarações defendendo a indicação dos presidentes do BC (Banco Central) pelos presidentes da República, e aproveitou para afirmar que a reivindicação de uma autoridade monetária autônoma vem do “mercado”.

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“Quem quer o Banco Central autônomo é o mercado”, disse o presidente Lula à Rádio Princesa, enquanto cumpre agenda em Feira de Santana, Bahia. 

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Segundo ele, já houve um BC “independente” nos anos 2000, sob o comando de Henrique Meirelles. Lula também teceu críticas à manutenção da Selic (taxa básica de juros) em 10,50% ao ano.

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“O que você não pode é ter um BC que não está combinando adequadamente com aquilo que é o desejo da nação. Nós não precisamos ter política de juro alto neste momento. A taxa Selic a 10,50% está exagerada”, afirmou.

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Para o mandatário, a inflação está “controlada”. “A inflação baixa para mim não é um desejo, é uma obsessão”, disse.

Lula: “Queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros”

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Em mais um discurso inflamado e direcionado à militância, como tem sido frequente nos últimos dias, o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta sexta-feira (28), as pressões do mercado para que seu governo promova um ajuste fiscal e reduza as despesas públicas.

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Ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de vários ministros, Lula participou da cerimônia de anúncio de investimentos do governo federal em Minas Gerais, focados nas áreas de energia e educação.

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Em seu discurso, Lula novamente descartou a possibilidade de desvincular pensões e benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) da política de aumentos reais do salário mínimo.

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“Gente do céu, o mínimo é o mínimo. O nome já diz. Como eu posso discutir fazer ajuste fiscal em cima do mínimo do mínimo? Eu queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros deste país, que ganham dinheiro especulando na Bolsa de Valores todos os dias. Não vou mexer nas pessoas mais humildes”, afirmou o presidente, arrancando aplausos do público.

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