Menor nível histórico

Lula sobre desemprego: 'vão dizer é sorte, mas é só trabalho'

Lula se manifestou em rede social sobre a queda na taxa de desemprego, reiterando que os dados foram uma "boa notícias para o mercado de trabalho"

Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender as ações do governo frente às criticas dos adversários que o classificam como “sortudo”, depois da divulgação da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) sobre desemprego, nesta sexta-feira (27).

Em seu perfil na rede social BlueSky, Lula se manifestou sobre o assunto reiterando que os dados foram uma “boa notícias para o mercado de trabalho”.

“Mais uma boa notícia para o mercado de trabalho e os empregos no Brasil: a taxa de desemprego em agosto deste ano foi a menor de toda a série histórica da Pnad, iniciada em 2012, e temos mais de 102 milhões de pessoas empregadas. Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho”, escreveu o presidente da República.

No trimestre finalizado em agosto, a taxa de desemprego de desemprego atingiu 6,6%, uma queda de 0,5 ponto porcentual na comparação com o trimestre de março a maio. O patamar é o menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

Taxa de desemprego cai para 6,6% no tri; renova recorde histórico 

A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, apresentando uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao período de março a maio de 2024, quando a taxa foi de 7,1%. Esses dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Esse resultado representa o menor nível registrado para esse período desde o início da série histórica do governo, que começou em 2012.

Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, que apresentou uma taxa de desemprego de 7,8%, houve uma diminuição de 1,2 ponto percentual.

De acordo com a pesquisa, a população sem emprego caiu para 7,3 milhões, o menor total de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre que terminou em janeiro de 2015.

Esse grupo apresentou diminuições expressivas em ambas as comparações: em relação ao trimestre anterior, a população desocupada caiu 6,5%, o que representa 502 mil pessoas a menos à procura de uma vaga.

Redução acentuada

Em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a redução foi ainda mais acentuada, com uma diminuição de 13,4%, ou seja, 1,1 milhão de pessoas a menos buscando uma oportunidade de trabalho.

Além disso, o número total de trabalhadores no Brasil alcançou um novo patamar histórico, atingindo 102,5 milhões.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.

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